LTV: O que é e qual sua importância?

Se existe um indicador que deve estar sempre no radar de quem trabalha com growth marketing, esse indicador é o LTV. Conhecer o Lifetime Value do seu cliente significa ter em mãos um verdadeiro farol para decisões estratégicas, seja no planejamento de campanhas de mídia paga, seja no direcionamento das ações de marketing de conteúdo ou até na definição de metas de aquisição.

Para analistas e gerentes de marketing, entender o LTV é fundamental não só para medir resultados, mas para orientar todo o processo de comunicação integrada, otimizando investimentos e garantindo sustentabilidade no crescimento do negócio. 

Vamos mergulhar nesse conceito e descobrir como ele pode transformar suas estratégias?

O que é LTV?

LTV é a sigla para Lifetime Value, ou valor do tempo de vida do cliente. Trata-se de uma métrica que estima quanto, em média, cada cliente gera de receita para a empresa ao longo de toda a sua relação comercial.

Em outras palavras, é a soma de tudo o que o cliente tende a gastar enquanto permanecer ativo na sua base.

Imagine duas situações distintas:

Um cliente compra apenas uma vez no seu e-commerce e nunca mais retorna.

Outro cliente faz compras recorrentes, volta a cada mês, indica amigos e gera mais receita ao longo do tempo.

Ambos custam para serem adquiridos, mas têm valores completamente diferentes para o negócio. O segundo, evidentemente, possui um LTV muito maior.

Saber identificar e calcular o Lifetime Value ajuda a segmentar melhor as ações de marketing, priorizar investimentos e encontrar formas de aumentar o retorno sobre cada cliente.

Como calcular o LTV?

O cálculo do LTV pode variar conforme o modelo de negócio. Mas, simplificando, a fórmula clássica é:

LTV = Valor médio de compra x Frequência média de compra x Tempo médio de relacionamento

Parece díficil, mas vamos detalhar cada parte!

Valor médio de compra é quanto, em média, o cliente gasta por pedido ou transação.

Frequência média de compra indica quantas vezes o cliente realiza compras em um determinado período.

Tempo médio de relacionamento representa por quanto tempo o cliente continua comprando ou interagindo com a empresa.

Por exemplo, se um cliente gasta R$ 200 por compra, compra 3 vezes por ano e permanece ativo por 4 anos, o LTV seria:

R$ 200 x 3 x 4 = R$ 2.400

Vale destacar que, em negócios de receita recorrente como SaaS, o LTV costuma ser calculado também considerando churn, a taxa de cancelamento. Nesse caso, a fórmula é:

LTV = Ticket médio mensal / Taxa de churn

Se o ticket médio mensal for R$ 100 e a taxa de churn mensal for 5%, o LTV seria:

R$ 100 / 0,05 = R$ 2.000

Além da receita, empresas mais avançadas podem incluir custos variáveis ou margem bruta no cálculo, para ter uma visão mais realista do lucro esperado com cada cliente.

Por que é importante acompanhar o LTV?

Medir e acompanhar o LTV é essencial porque ele orienta decisões que vão muito além do marketing. O Lifetime Value impacta desde a definição de orçamentos até estratégias de produto, pricing e atendimento.

Dentre as principais razões pelas quais o LTV deve ser observado de perto, as mais importantes são:

Definição do CAC aceitável

Saber o LTV permite definir até quanto você pode gastar para adquirir um cliente, o chamado CAC, sem comprometer a saúde financeira do negócio.

Previsibilidade de receita

Negócios com alto LTV tendem a ter receitas mais estáveis, pois clientes fiéis trazem receita recorrente. Isso ajuda no planejamento de crescimento e até em negociações com investidores.

Melhor segmentação de investimento

Ao identificar os clientes de maior LTV, é possível concentrar esforços de marketing de conteúdo, SEO, mídia paga e outras ações nos segmentos mais rentáveis.

Estratégia de retenção

Entender o Lifetime Value impulsiona o investimento em estratégias de retenção, reduzindo churn e maximizando a receita ao longo do tempo.

Para te ajudar a entender melhor, trouxemos dois segmentos que ressaltam ainda mais a importância desse cálculo.

LTV para E-commerce

No e-commerce, o LTV é particularmente relevante porque, muitas vezes, os custos de aquisição são altos e a concorrência acirrada reduz as margens.

Empresas que dominam o LTV sabem exatamente quanto podem investir em mídia paga para atrair novos clientes sem prejudicar a lucratividade. Além disso, podem identificar segmentos com maior potencial de recompra e criar estratégias como programas de fidelidade, descontos progressivos ou personalização de ofertas.

Outro ponto crucial no e-commerce é a importância do LTV para o planejamento de estoque. Clientes com maior Lifetime Value ajudam a projetar demandas futuras e a equilibrar compras e logística.

LTV para Startup 

Para startups, especialmente as digitais e SaaS, o LTV é ainda mais crítico. O ciclo de vendas costuma ser longo e o CAC elevado.

Investidores e fundos de venture capital frequentemente analisam a relação entre LTV e CAC para entender a escalabilidade do negócio. Se o Lifetime Value não supera o CAC por uma boa margem, há risco de o modelo não ser sustentável.

Startups podem usar o LTV para priorizar funcionalidades que aumentem a retenção, definir preços que elevem o ticket médio sem aumentar churn e justificar investimentos em marketing ou expansão internacional.

Além disso, conhecer o LTV ajuda as startups a alinhar sua estratégia de comunicação integrada, priorizando canais e formatos que gerem mais valor no longo prazo.

Como aumentar o LTV?

Se o LTV é tão relevante, como aumentá-lo na prática? Existem várias estratégias, e todas passam por entender profundamente o comportamento do cliente e entregar valor contínuo.

Alguns caminhos passam pela personalização da experiência, uso de marketing de conteúdo para educar e manter o relacionamento ativo, garantindo também melhores resultados em SEO e redução de custos de aquisição.

A comunicação integrada é outra peça-chave para aumentar o LTV. Quando todas as mensagens da marca, seja por e-mail, redes sociais ou mídia paga, estão alinhadas, o cliente sente confiança e permanece mais tempo na base.

Atendimento ágil e eficiente também faz diferença, pois clientes satisfeitos tendem a permanecer ativos e consumir mais. 

Os programas de fidelidade, por sua vez, incentivam recompensas por frequência de compra ou engajamento, prolongando o relacionamento.

Cada ação precisa estar alinhada à realidade do seu negócio e ao perfil do cliente ideal. Mais do que aumentar o LTV em números, o objetivo deve ser construir relações duradouras e lucrativas.

Qual a relação entre LTV e CAC?

Uma das métricas mais usadas em conjunto com o LTV é o CAC, o Custo de Aquisição de Cliente. A relação entre as duas é vital, afinal, de nada adianta ter clientes com Lifetime Value alto se o custo para adquiri-los for ainda maior.

A regra prática é que o LTV seja pelo menos três vezes maior do que o CAC. Ou seja, se você gasta R$ 500 para adquirir um cliente, espera-se que o LTV seja, no mínimo, R$ 1.500. Essa proporção garante que, além de pagar os custos de aquisição, o negócio consiga lucrar e reinvestir em crescimento.

Empresas que trabalham com margens pequenas, como e-commerces, precisam ter atenção redobrada nesse equilíbrio. O mesmo vale para startups, que podem até operar inicialmente no prejuízo para crescer, mas precisam mostrar que o LTV supera o CAC no médio prazo.

Agências de marketing que atuam em growth, mídia paga ou SEO têm um papel estratégico nesse cenário. Elas ajudam as empresas a baixar o CAC e a elevar o LTV, encontrando o mix ideal de canais, campanhas e formatos para conquistar e reter clientes.

No fim das contas, acompanhar e otimizar o Lifetime Value é investir na sustentabilidade do negócio. É garantir que cada cliente conquistado não seja apenas uma venda isolada, mas um parceiro de longo prazo e altamente rentável.

Quer saber como estratégias inteligentes podem elevar o LTV da sua marca? No Grupo OM, unimos expertise em marketing de conteúdo, mídia paga, SEO e comunicação integrada para transformar dados em resultados!

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Go to Market (GTM): como aplicar?

Todo novo produto nasce de uma boa ideia, mas é a execução que define se ele vai ou não se transformar em sucesso.

E entre o planejamento e a chegada ao mercado, há um caminho que precisa ser traçado com clareza: o Go to Market, ou simplesmente GTM.

Essa é a estratégia que conecta produto, público, canais e mensagem em um plano de lançamento que realmente faz sentido para o mercado.

Não é apenas sobre vender, mas sobre como chegar até as pessoas certas com uma proposta de valor relevante, alinhando marketing, vendas e comunicação.

Quer saber como transformar essa estratégia em resultados práticos?
Neste artigo, você vai entender passo a passo como estruturar um plano de Go to Market, das definições iniciais aos principais elementos que fazem um lançamento dar certo.

Vamos lá?

O que é uma estratégia de Go to Market?

Mais do que um plano de lançamento, uma estratégia de Go to Market (GTM) é a ponte entre o que uma empresa oferece e o que o mercado realmente precisa.

Ela define como um produto, serviço ou solução será levado ao público, de maneira coordenada e sustentável, conectando visão de negócio, marketing, vendas e experiência do cliente em um único movimento.

Na prática, o GTM é uma metodologia que busca responder a quatro perguntas fundamentais:

  • Quem é o público que queremos atingir?
  • Qual problema ele enfrenta e como nossa solução resolve essa dor?
  • Por que o mercado deve escolher a nossa marca e não outra?
  • Por quais canais e mensagens essa proposta será comunicada?

Quando bem estruturado, o Go to Market funciona como um mapa estratégico. Ele antecipa desafios de posicionamento, reduz riscos de investimento e garante que a entrada no mercado aconteça com clareza de propósito e direcionamento tático.

Um ponto essencial é que o GTM não se limita ao marketing. Ele é uma construção transversal que envolve:

  • Produto, para garantir aderência às demandas do mercado;
  • Marketing e comunicação, responsáveis por gerar percepção e desejo;
  • Vendas, que traduzem a proposta em conversão e relacionamento;
  • Atendimento e pós-venda, que sustentam a experiência e impulsionam a retenção.

Essa integração faz do GTM uma ferramenta poderosa para qualquer empresa que queira crescer de forma estratégica. Ele une marketing de conteúdo, mídia paga, SEO, branding em torno de um objetivo: lançar, posicionar e escalar com consistência.

O Go to Market também é essencial em momentos de reposicionamento, expansão geográfica, lançamento de novos canais digitais ou até mudanças de modelo de negócio.

Em todos esses cenários, ele atua como um norte estratégico. É um roteiro que guia a marca desde a pesquisa de mercado até a mensuração dos primeiros resultados.

As etapas de uma estratégia Go-to-Market

Toda estratégia GTM nasce de um ponto central: clareza. É preciso entender o mercado, o momento e o propósito de estar ali.

E é justamente por isso que o processo segue duas etapas bem definidas, que garantem que cada decisão leve o produto na direção certa. Conheça cada uma delas: 

Definição

Antes de qualquer ação, vem o diagnóstico. O que o produto entrega? Qual problema resolve? Qual é a lacuna que ele preenche no mercado?

Responder a essas perguntas ajuda a transformar a ideia em uma oferta com propósito, guiando o tom da comunicação e o tipo de campanha que fará sentido.

Essa fase também envolve análise de concorrência e estudo de comportamento de público, o que garante que cada decisão seja tomada com base em dados, e não apenas em intuição.

Finalidade

Toda empresa quer vender, mas o GTM vai além. Sua finalidade é definir o caminho até o sucesso comercial, conectando objetivos de negócio às ações de marketing e vendas.

Ele não se limita a “lançar um produto”, mas a posicionar uma proposta de valor no mercado e isso exige consistência entre discurso, canais e experiência de marca.

Quando aplicar o Go-to-Market?

Muitos profissionais associam o Go to Market apenas ao momento de lançar um produto inédito. Mas, na prática, ele é um modelo estratégico que se aplica a qualquer situação em que uma empresa precise reposicionar sua oferta, validar um novo mercado ou ajustar a comunicação à jornada do cliente.

O GTM é especialmente útil em quatro cenários:

  1. Lançamento de um novo produto ou serviço.
    Aqui, o foco está em garantir que a entrada no mercado seja planejada e mensurável. O GTM define como o produto será comunicado, quais canais terão prioridade e quais indicadores de sucesso acompanharão o desempenho.

  2. Reposicionamento de marca.
    Quando uma empresa muda seu discurso, público ou proposta de valor, o GTM serve como um guia de transição. Ele ajuda a alinhar marketing, branding, vendas e experiência do cliente para que o novo posicionamento seja percebido de forma consistente.

  3. Expansão para novos mercados.
    Seja a nível regional ou internacional, o GTM é essencial para entender o comportamento local do consumidor, ajustar preços, adaptar mensagens e identificar os canais de mídia mais eficientes.

  4. Adoção de novos canais de aquisição.
    Marcas que passam a investir em mídia paga, SEO ou marketing de conteúdo, por exemplo, também se beneficiam de um plano de Go to Market. Ele garante que a entrada nesses ambientes digitais aconteça com estratégia e não por tentativa e erro.

Em todos esses contextos, o GTM funciona como uma bússola. Ele conecta os times e dá clareza sobre onde investir, o que comunicar e como mensurar resultados.

Mais do que uma ferramenta de lançamento, o Go to Market é uma mentalidade de gestão orientada por dados e propósito que transforma cada movimento de marketing em uma decisão estratégica.

Quais os principais elementos de um GTM?

Após compreender quando uma estratégia de Go to Market deve ser aplicada, é hora de olhar para dentro da estrutura que sustenta essa jornada.

Cada lançamento bem-sucedido nasce da combinação equilibrada entre análise, posicionamento, comunicação e mensuração. E é essa integração que transforma o GTM em uma ferramenta estratégica, não apenas tática.

Um plano de Go to Market funciona como um ecossistema: cada elemento influencia o outro e, juntos, eles garantem que a marca chegue ao mercado com coerência e propósito.

Conheça cada um deles: 

Público-alvo

Nenhuma estratégia começa pela marca, ela começa pelas pessoas.

Definir o público-alvo vai muito além de traçar um perfil demográfico. É compreender motivações, dores, hábitos e contextos de decisão, identificando o que realmente move esse consumidor.

Quanto mais profundo for o conhecimento sobre o público, mais precisos serão o tom da mensagem, o planejamento de mídia e a escolha dos canais.

É aqui que dados, pesquisas e escuta ativa se tornam aliados para desenhar uma comunicação que fala com o cliente, não apenas para ele.

Concorrência

Se o público mostra onde queremos chegar, a concorrência revela o terreno em que estamos pisando.

Analisar players diretos e indiretos ajuda a identificar oportunidades, ameaças e padrões de comportamento do mercado. Mais do que observar, o GTM bem construído interpreta: entende o que está sendo bem-feito, o que falta ser explorado e como se destacar nesse cenário.

Essa leitura de contexto é o que impede uma marca de lançar algo “a mais do mesmo” e permite criar uma proposta que realmente se diferencia.

Posicionamento e proposta de valor

O posicionamento é o eixo que sustenta o GTM. É a resposta à pergunta: por que escolher a sua marca e não outra?

Ele define como o produto será lembrado, qual dor resolve e o que comunica emocionalmente. Já a proposta de valor traduz essa essência em um benefício claro e tangível, algo que o público entenda rapidamente e queira experimentar.

Uma boa proposta une razão e emoção. Fala de preço, qualidade ou tecnologia, mas também de propósito, estilo de vida e aspiração. É nesse equilíbrio que o produto encontra seu espaço real no mercado.

Canais de aquisição

Com o público mapeado e o posicionamento definido, chega o momento de traçar o caminho.

Os canais de aquisição são o elo entre estratégia e execução. E aqui não existe uma fórmula única: cada produto demanda uma combinação própria entre tráfego pago, SEO, marketing de conteúdo, influenciadores e outros. 

Mais do que escolher canais, o desafio é criar uma jornada coesa onde o consumidor perceba continuidade entre o primeiro anúncio, o conteúdo que consome e o ponto de conversão.

Mensagem

A mensagem é o fio condutor da experiência. É ela que traduz a essência da marca em uma linguagem acessível e envolvente.

Um bom GTM garante consistência entre todas as frentes de comunicação: o que o público lê em um post, escuta em um spot ou vê em um anúncio precisa reforçar a mesma promessa.

Quando a mensagem é clara e coerente, ela não apenas vende, mas  constrói percepção de marca.

Métricas de sucesso

Nenhum plano é completo sem indicadores de marketing. As métricas do GTM são o que mostram se a estratégia está funcionando e onde ajustar o percurso.

Elas devem refletir os objetivos traçados: pode ser aumento de tráfego qualificado, crescimento em buscas orgânicas, CAC, LTV ou taxa de retenção.

Mais importante do que acompanhar números é interpretar tendências, transformando dados em decisões de negócio.

Cronograma de ações

Por fim, o GTM ganha ritmo.

O cronograma é o mapa que organiza as entregas e garante que todas as áreas caminhem no mesmo compasso, da criação de campanhas à mensuração de resultados.

Em um cenário de marketing cada vez mais ágil, ele funciona como uma bússola para priorizar, testar e ajustar, sem perder o foco no objetivo final.

No fim, o Go to Market é menos sobre lançamento e mais sobre orquestração. É fazer com que cada ação de marketing, cada peça de conteúdo e cada investimento em mídia apontem para o mesmo norte.

E quando essa sincronia acontece, o resultado não é apenas vender mais rápido: é construir uma marca que chega ao mercado com propósito e permanece relevante com o tempo.

Se a sua empresa está prestes a lançar algo novo, reposicionar uma marca ou explorar novos canais, vale olhar para o GTM como o primeiro passo de uma jornada estratégica.

No Grupo OM, essa jornada é conduzida por times especializados em mídia, estratégia, tecnologia e conteúdo, prontos para transformar planos em resultados de verdade.

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Prospecção ativa: guia completo para acelerar vendas

Conquistar novos clientes é um dos maiores desafios de qualquer empresa. Mesmo em mercados aquecidos, a concorrência é acirrada e as oportunidades não surgem sozinhas: elas precisam ser buscadas. É nesse cenário que a prospecção ativa se consolida como uma estratégia essencial para gerar negócios de forma consistente.

Seja você um CFO que busca previsibilidade no fluxo de receita, um CEO focado em crescimento sustentável, ou um gerente de marketing e comercial que precisa entregar resultados em curto prazo, entender como funciona a prospecção ativa e como conectá-la às demais frentes de comunicação, é determinante para escalar vendas.

Então, vamos lá?

O que é prospecção ativa?

A prospecção ativa é o processo em que a empresa toma a iniciativa de buscar potenciais clientes (os chamados leads), em vez de esperar que eles cheguem por meios espontâneos. É o oposto da prospecção passiva, que depende de ações do prospect, como preencher um formulário ou interagir com conteúdos de inbound marketing.

Nesse modelo, os vendedores ou pré-vendedores (SDRs) identificam o perfil de cliente ideal, estudam suas dores e abordam diretamente esses contatos. As abordagens podem acontecer por telefone, e-mail, mensagens no LinkedIn ou até visitas presenciais, dependendo do segmento.

Em outras palavras, a prospecção ativa coloca a empresa no controle da construção de pipeline. Ela reduz o fator “sorte” e aumenta a previsibilidade, principalmente em negócios B2B complexos, de ciclo de venda longo.

Quais as vantagens e desvantagens da prospecção ativa?

Toda estratégia comercial envolve escolhas. A prospecção ativa é poderosa porque acelera o ritmo de geração de oportunidades, mas também exige investimento, disciplina e preparo para lidar com suas limitações. Não se trata de ser “melhor ou pior” que outras formas de aquisição de clientes, mas sim de entender onde ela se encaixa dentro do mix de vendas e marketing.

Para empresas que precisam entregar crescimento em curto prazo (cenário comum para CFOs, CEOs e gestores comerciais) a prospecção ativa pode ser decisiva. Ao mesmo tempo, o modelo demanda recursos humanos e financeiros que precisam estar bem dimensionados.

Para te ajudar a entender melhor os ganhos desse modelo, temos um comparativo:

Fator Vantagens da prospecção ativa Desvantagens da prospecção ativa
Velocidade Reuniões podem ser geradas já na primeira semana Exige grande volume para compensar baixas taxas de resposta
Controle Equipe define quem abordar e quantos contatos realizar Demanda acompanhamento rigoroso e gestão próxima
Alinhamento estratégico Permite foco em contas de maior ticket médio Pode deixar de lado oportunidades menores, mas ainda relevantes
Financeiro Facilita cálculo de CAC e CPA, oferecendo previsibilidade ao CFO/CEO Custo alto de equipe e ferramentas pode reduzir margem
Imagem da marca Abordagens consultivas geram percepção de proximidade e profissionalismo Abordagens frias e repetitivas podem prejudicar reputação
Escalabilidade Expansível com mais SDRs e processos estruturados Menos escalável que SEO e mídia paga, pois depende da força humana

 

Assim, fica mais claro que a prospecção ativa não deve ser encarada como solução isolada, mas como uma peça fundamental dentro do tabuleiro de crescimento. A chave é alinhar expectativas: aproveitar suas vantagens imediatas e compensar limitações com estratégias complementares de marketing, como inbound, SEO e campanhas de mídia paga.

Quais são as atividades de prospecção ativa?

A prospecção ativa não se resume a “pegar uma lista e começar a ligar”. Trata-se de um processo estruturado, iterativo e estratégico, que deve ser tratado como parte central do planejamento comercial. Cada etapa influencia diretamente na qualidade do pipeline e no retorno sobre investimento.

Para te ajudar, detalhamos as principais atividades que compõem uma operação de prospecção ativa de alto desempenho:

1. Definição de ICP e personas

O primeiro passo é ter clareza sobre quem a empresa deseja atrair. O ICP (Ideal Customer Profile) define o tipo de organização com maior chance de gerar receita recorrente e margem saudável. Já a persona aprofunda para o nível individual, identificando decisores, influenciadores e usuários.

Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode definir como ICP “indústrias de médio porte no Sul e Sudeste com faturamento acima de R$ 100 milhões” e como persona principal o CFO, que busca previsibilidade financeira.

Esse passo direciona os esforços para contas que realmente valem o investimento, evitando desperdício de tempo e reduzindo o CAC.

2. Pesquisa de mercado e segmentação

Após definir quem se deseja atingir, é hora de mapear onde esses clientes estão e como se comportam. É nesse ponto que ferramentas de inteligência comercial e dados enriquecem o trabalho.

Neste caso, as ferramentas como LinkedIn Sales Navigator, bases de dados proprietárias, relatórios de mercado e CRMs integrados, podem ajudar muito!

Outro passo importante é segmentar listas por porte, região, potencial de investimento e momento do negócio, cruzando informações de fontes abertas (como sites institucionais) e fechadas (como relatórios financeiros).

Essa análise permite uma visão 360° do prospect e aumenta as chances de personalizar a abordagem.

3. Criação de cadências de contato

Uma cadência de prospecção é uma sequência estruturada de interações que busca aumentar a taxa de resposta. Ela pode combinar canais como e-mail, telefone, LinkedIn e até mensagens de WhatsApp (quando já há um ponto de contato estabelecido).

Para te ajudar a entender melhor, temos um exemplo de cadência B2B:

  • Dia 1: envio de e-mail personalizado apresentando valor.

  • Dia 3: ligação para entender contexto e dores.

  • Dia 6: mensagem no LinkedIn com conteúdo relevante.

  • Dia 10: novo e-mail com case de sucesso.

  • Dia 15: ligação de follow-up.

Definir a cadência mantém a comunicação constante sem ser invasiva, aumentando a chance de ser lembrado pelo prospect.

4. Elaboração de scripts personalizados

Scripts de prospecção não podem ser engessados. O objetivo é oferecer um guia de conversa, não um texto pronto. Isso exige que cada abordagem traga referências ao negócio do prospect, como mudanças no setor, dados financeiros ou até ações recentes vistas na mídia.

Por exemplo, em vez de abrir uma ligação com “Gostaria de apresentar minha solução”, um SDR pode dizer “Notei que sua empresa anunciou expansão para o Nordeste, e queria compartilhar como ajudamos outra organização do setor a otimizar custos nesse processo”.

Como resultado, temos maior taxa de engajamento e percepção consultiva, fortalecendo a imagem da marca.

5. Qualificação de leads

Nem todo contato merece seguir no pipeline. A etapa de qualificação é crucial para garantir que apenas prospects com potencial real cheguem até os vendedores (AEs).

Os critérios comuns de qualificação são orçamento disponível, autoridade de decisão, necessidade clara e tempo para implementação. 

Neste caso, os gestores têm maior previsibilidade do funil e redução do custo por oportunidade. Afinal, um lead mal qualificado pode desperdiçar tempo de negociação, inflar métricas artificiais e gerar frustração em toda a equipe.

6. Registro e análise de métricas

Por fim, a prospecção ativa precisa ser orientada por dados. Cada contato deve ser registrado em CRM para que os gestores tenham visibilidade sobre o esforço realizado e sobre o retorno obtido.

Neste caso, os indicadores-chave, são:

  • Taxa de resposta por canal (e-mail, ligação, LinkedIn).
  • Número de reuniões agendadas.
  • Custo por oportunidade gerada (comparável ao CPA em mídia paga).
  • Taxa de conversão em clientes.
  • Tempo médio de ciclo de venda.

Esses dados dão clareza para calcular ROI e ajustar investimentos em equipe, ferramentas ou integração com estratégias digitais como SEO e campanhas de mídia paga.

Rotinas de times comerciais em prospecção ativa

Ter uma operação de prospecção ativa bem-sucedida não depende apenas de boas ferramentas ou de um pitch bem preparado. O verdadeiro diferencial está nas rotinas comerciais, que dão ritmo, previsibilidade e consistência ao trabalho diário. Quando essas rotinas estão bem desenhadas, o time ganha foco, reduz desperdícios e gera resultados alinhados às metas estratégicas da empresa.

Para te ajudar a entender melhor, reunimos os principais pontos que estruturam uma rotina comercial de alto desempenho:

1. Divisão de papéis

Um dos erros mais comuns em empresas em crescimento é esperar que uma mesma pessoa faça todo o ciclo de vendas, da prospecção até o fechamento. Para escalar, é essencial dividir funções:

  • SDRs (Sales Development Representatives): responsáveis por prospectar, abordar e qualificar leads.

  • AEs (Account Executives): focados em negociar e fechar contratos.

  • CS (Customer Success): garantem retenção, satisfação e expansão da conta.

Essa separação deixa cada etapa mais estratégica e evita gargalos no funil.

2. Uso de tecnologia como suporte

A rotina de prospecção exige disciplina, mas também inteligência. Nesse cenário, ferramentas como CRMs, softwares de cadência e plataformas de dados ajudam a registrar interações, acompanhar métricas e otimizar esforços.

Um CRM, por exemplo, permite que gestores acompanhem quantos contatos foram feitos, quantas reuniões estão agendadas e quais oportunidades avançaram no funil. Já os sistemas de cadência garantem que nenhum prospect “caia no esquecimento”, automatizando lembretes e sequências de contato.

Quando bem usadas, essas tecnologias aumentam a produtividade do time e oferecem relatórios valiosos para CFOs e CEOs avaliarem ROI e previsibilidade de receita.

3. Treinamento e capacitação contínua

Rotinas de alta performance não existem sem treinamento constante. Técnicas de rapport, simulações de objeções e estudos de caso fazem parte do dia a dia dos times comerciais de ponta.

Um bom exercício é o role play: SDRs simulam ligações reais e praticam como responder a objeções comuns, como “já trabalhamos com outra agência de marketing” ou “não temos orçamento agora”. Assim, quando a situação acontece de fato, o profissional está preparado para reagir com segurança.

4. Feedback e acompanhamento de métricas

Outro ponto central é a análise de indicadores. Reuniões de pipeline review devem acontecer semanalmente, não apenas para “bater meta”, mas para entender gargalos, discutir estratégias de abordagem e ajustar processos.

Os principais indicadores acompanhados são:

  • Taxa de resposta por canal (e-mail, ligação, LinkedIn).

  • Custo por oportunidade gerada (comparável ao CPA em mídia paga).

  • Taxa de conversão em reuniões e clientes.

  • Tempo médio de ciclo de venda.

Com esses dados em mãos, gestores conseguem ajustar investimentos e prever crescimento com mais segurança.

5. Alinhamento com marketing

Por fim, nenhuma rotina comercial é completa sem integração com marketing. Enquanto vendas abre portas e gera relacionamentos, marketing oferece insumos estratégicos como conteúdos ricos, cases de sucesso e provas sociais.

Esse alinhamento também ajuda a construir narrativas mais consistentes: quando o prospect já teve contato com campanhas de SEO ou mídia paga, a abordagem comercial encontra terreno mais fértil e as chances de conversão aumentam.

Em resumo, as rotinas bem estruturadas tornam a prospecção ativa previsível e escalável. Não é sobre “fazer mais contatos”, mas sobre fazer os contatos certos, com disciplina e inteligência, conectando marketing e vendas em torno dos mesmos objetivos de negócio.

Inbound marketing x prospecção ativa

No mundo dos negócios, é comum que gestores tentem colocar inbound marketing e prospecção ativa em lados opostos, como se fosse necessário escolher apenas um deles. Na prática, essa visão é limitada. O que realmente diferencia empresas de alto crescimento é a capacidade de integrar as duas estratégias, aproveitando os pontos fortes de cada uma para equilibrar o funil de vendas.

O inbound marketing é a base de construção de autoridade: ao investir em SEO, produção de conteúdo relevante e campanhas digitais bem segmentadas, a empresa atrai leads de forma orgânica, educa o mercado e reduz o custo de aquisição (CAC) a médio e longo prazo. É uma estratégia que fortalece a reputação e gera leads qualificados de forma recorrente.

Já a prospecção ativa funciona como um acelerador: traz oportunidades imediatas e permite priorizar contas estratégicas, escolhidas com base no ICP. É especialmente útil em momentos de expansão agressiva ou quando há metas de curto prazo. Por outro lado, exige maior esforço humano e financeiro, já que depende de SDRs treinados e processos bem definidos.

Para te ajudar a entender melhor essa diferença, acompanhe o comparativo: 

 

Critério Inbound marketing Prospecção ativa
Velocidade Resultados em médio e longo prazo Resultados imediatos (semanas ou dias)
Custo de aquisição CAC tende a cair ao longo do tempo com SEO e mídia paga CAC inicial mais alto, especialmente em mercados B2B
Escalabilidade Escala digital ilimitada (conteúdo, automação) Escala limitada pela capacidade da equipe
Controle de contas Leads chegam de forma espontânea Foco em contas estratégicas definidas pelo time
Imagem de marca Constrói autoridade e confiança no mercado Depende da qualidade da abordagem (pode fortalecer ou desgastar)
Papel para gestores CFO: previsibilidade de custos; Marketing: fortalecimento de marca CEO: aceleração de pipeline; Comercial: geração imediata de oportunidades

 

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Business Plan: guia prático para montar o seu plano de negócios

Se você já ouviu falar em Business Plan, mas ainda não sabe exatamente como aplicá-lo no dia a dia da sua empresa, este conteúdo é para você!

Mais do que um documento formal, o Business Plan é um mapa estratégico que ajuda a transformar ideias em resultados concretos. Ele conecta diferentes áreas da organização, desde finanças a marketing e vendas, e se torna uma bússola para quem busca crescimento sustentável.

Quer entender mais sobre esse conceito e como montar um plano de negócios? Continue a leitura!

O que é business plan?

Um Business Plan (ou plano de negócios) é um documento estruturado que descreve os objetivos de uma empresa e o caminho para alcançá-los. Ele inclui desde a proposta de valor até estratégias operacionais, análise de mercado, projeções financeiras e ações de marketing.

Na prática, o plano é usado tanto por startups quanto por empresas já consolidadas. Para investidores, é uma prova de que o negócio é viável. Para gestores, é um guia de execução. E para equipes de marketing, é um norte para campanhas que não desperdiçam recursos.

Ao contrário do que muitos pensam, não existe um único modelo engessado. Cada empresa pode (e deve!) adaptar o Business Plan conforme sua realidade, seus objetivos e o mercado em que atua.

O que deve constar em um business plan?

Um Business Plan completo precisa equilibrar visão estratégica e capacidade operacional. Mais do que listar tópicos, cada seção cumpre um papel fundamental para reduzir riscos, orientar decisões e alinhar diferentes áreas da empresa em torno dos mesmos objetivos. 

Para te ajudar, separamos os principais elementos que não podem faltar nessa visão!

1. Resumo executivo

O resumo executivo é o cartão de visitas do seu plano. Nele, deve estar uma síntese clara e objetiva do negócio: qual problema resolve, quem é o público-alvo, qual é a proposta de valor e quais diferenciais tornam a empresa competitiva.

Os investidores costumam ler primeiro essa parte e decidir se avançam na análise. Por isso, a recomendação é: seja direto, mas mostre o potencial de impacto.

2. Descrição da empresa

Aqui entram o histórico, a missão, a visão e os valores da empresa. Mas não se trata apenas de uma narrativa institucional: essa seção deve transmitir a identidade da marca e como ela se conecta ao mercado.

Para gestores, é um lembrete da razão de existir do negócio; para colaboradores, um guia de cultura; e para investidores, um indicativo da seriedade e consistência da organização.

3. Análise de mercado

Nenhum plano de negócios é sólido sem uma análise de mercado bem feita. Essa parte envolve entender o comportamento do consumidor, mapear concorrentes diretos e indiretos e identificar tendências que podem influenciar o setor.

Mais do que levantar dados, o objetivo é gerar insights: quais lacunas o negócio pode preencher? Onde estão as oportunidades de crescimento? Uma análise robusta aqui reduz a incerteza na tomada de decisão e aumenta a precisão das estratégias de marketing e vendas.

4. Plano de marketing

O plano de marketing é a espinha dorsal de qualquer Business Plan. Ele define como a empresa vai se posicionar, comunicar e conquistar mercado. Isso inclui estratégias de SEO, funil de vendas, campanhas digitais, comunicação integrada e gestão de mídia.

Quando bem estruturado, ele garante que projeções financeiras tenham lastro em ações concretas para atrair clientes e gerar receita. É aqui que marketing e vendas deixam de ser despesas e se tornam investimentos estratégicos.

5. Estrutura operacional

Nesta seção, detalha-se como a empresa vai entregar sua proposta de valor, na prática. Isso envolve processos internos, equipe, fornecedores, recursos tecnológicos e logística.

Uma boa estrutura operacional mostra que a empresa está preparada para executar o que prometeu, sem gargalos ou dependências críticas. Essa clareza aumenta a confiança tanto de stakeholders internos quanto externos.

6. Plano financeiro

Chegamos ao coração de qualquer Business Plan! O plano financeiro deve incluir projeções de receita, despesas fixas e variáveis, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio e margens de lucro.

Mais do que números, ele precisa mostrar cenários: conservador, moderado e agressivo. Essa visão permite entender riscos e oportunidades, além de demonstrar credibilidade para investidores e parceiros estratégicos.

7. Riscos e planos de mitigação

Nenhum negócio está imune a riscos. Sejam econômicos, regulatórios, tecnológicos ou operacionais. Reconhecer isso e já apresentar alternativas para mitigar problemas é um sinal de maturidade.

Essa seção mostra como a empresa se prepara para enfrentar crises, como a perda de um grande cliente ou a entrada de um novo concorrente. Em vez de fragilidade, transmite resiliência e visão de longo prazo.

Quais são as 5 etapas do plano de negócios?

Embora cada empresa tenha suas particularidades, um Business Plan costuma ser estruturado em 5 grandes etapas que funcionam como pilares.

Elas formam um ciclo contínuo de planejamento, execução e revisão, garantindo que o negócio não apenas saia do papel, mas evolua de acordo com as mudanças do mercado.

Conheça cada uma delas!

1. Pesquisa de mercado

Tudo começa com informação. A pesquisa de mercado é a etapa que traz clareza sobre onde a empresa está pisando. Isso envolve analisar o comportamento de consumo, entender dores e necessidades do público-alvo, avaliar concorrentes diretos e indiretos e mapear tendências.

O grande valor dessa fase é reduzir a incerteza. Decisões baseadas em achismo costumam sair caras; já dados estruturados ajudam a definir diferenciais competitivos e oportunidades ainda pouco exploradas.

É aqui, por exemplo, que se descobre se vale investir mais em canais digitais, em SEO ou em expansão física.

2. Estruturação da proposta de valor

De nada adianta conhecer o mercado se não houver clareza sobre o que sua empresa entrega de único. A proposta de valor é a resposta à pergunta: por que os clientes escolheriam você em vez da concorrência?

Essa etapa exige alinhar visão estratégica com a real percepção do cliente. Muitas empresas falham porque descrevem benefícios genéricos. O segredo está em traduzir diferenciais tangíveis, como tecnologia própria, experiência de atendimento, personalização ou impacto social. 

3. Planejamento estratégico

Com base na proposta de valor, chega o momento de transformar a visão em metas. O planejamento estratégico define objetivos, prazos e métricas de acompanhamento. Isso pode incluir desde crescimento de market share até expansão internacional.

Um bom plano vai além das metas financeiras: ele integra indicadores de marketing (como ROI, CAC e LTV), comerciais (número de leads qualificados, taxa de conversão) e operacionais (eficiência de processos). Assim, todas as áreas trabalham alinhadas em direção ao mesmo resultado.

4. Projeção financeira

É aqui que o plano ganha consistência numérica. A projeção financeira precisa detalhar custos fixos e variáveis, prever receitas, calcular margens de lucro e definir o ponto de equilíbrio. Trabalhar com cenários (otimista, realista e conservador) dá mais segurança ao negócio.

Essa etapa também ajuda a definir o tamanho do investimento em marketing e vendas, já que mostra quanto a empresa pode arriscar e em quanto tempo espera retorno. Mais do que números no papel, a projeção financeira é um instrumento de negociação com investidores, bancos e parceiros.

5. Execução e acompanhamento

O melhor Business Plan do mundo não serve se não for colocado em prática. A execução envolve transformar estratégias em ações diárias, delegar responsabilidades e criar rotinas de monitoramento.

Mas tão importante quanto executar é acompanhar resultados. O mercado muda rápido, e um plano rígido corre o risco de se tornar obsoleto. Revisões periódicas, sejam mensais, trimestrais ou semestrais, permitem ajustes em campanhas de marketing, investimentos em canais ou até mesmo reposicionamento de marca.

Essa última etapa reforça uma verdade essencial: o plano de negócios não é um documento engavetado, mas um processo vivo e dinâmico, que precisa evoluir junto com a empresa.

6 passos para montar um Business Plan

Agora que já entendemos as etapas do plano de negócios, vamos ao passo a passo de como construir um Business Plan consistente.

Cada fase é interdependente: sem clareza no objetivo, a análise de mercado perde força; sem uma proposta de valor bem definida, o marketing não se sustenta. Por isso, o ideal é encarar o processo como um ciclo de evolução contínua, e não apenas como uma tarefa pontual.

1. Defina o objetivo principal

Todo Business Plan nasce de uma pergunta: para onde a empresa quer ir?

Pode ser atrair investidores, expandir operações, abrir um novo canal de vendas ou até validar um MVP (produto mínimo viável). Esse objetivo será o norte para as demais decisões.

Quanto mais específico ele for, mais fácil será conectar ações a resultados. Em vez de dizer “crescer no mercado”, um objetivo sólido poderia ser: “aumentar em 20% a participação no e-commerce em 12 meses”. Essa clareza ajuda a alinhar gestores, times de marketing e áreas financeiras em uma mesma direção.

2. Faça uma análise de mercado aprofundada

Não dá para planejar às cegas. A análise de mercado fornece insumos para identificar oportunidades e ameaças. Aqui, o ideal é ir além do básico:

  • Entender a jornada do cliente (o que motiva a compra, quais barreiras existem, como ele pesquisa).

  • Mapear concorrentes diretos e indiretos, analisando preços, canais de aquisição, estratégias de SEO e presença digital.

  • Identificar tendências que podem impactar o setor no curto e longo prazo.
  • Ferramentas de Business and Planning, como relatórios setoriais e análise de dados de performance, ajudam a transformar números em insights acionáveis.

3. Estruture sua proposta de valor

A proposta de valor é a espinha dorsal do negócio. Ela responde à pergunta: o que torna sua empresa única e relevante para o cliente?

Muitas vezes, ela não está no produto em si, mas na experiência. Pode ser um atendimento diferenciado, a personalização da solução ou a entrega mais rápida que a concorrência.

Essa clareza é o que orienta campanhas de marketing, discursos de vendas e até a forma como a empresa treina colaboradores. Sem uma proposta de valor sólida, qualquer plano tende a ficar genérico e pouco convincente.

4. Planeje as estratégias de marketing e vendas

É aqui que a teoria se transforma em prática. O plano de marketing precisa detalhar como a empresa vai gerar demanda, se posicionar e converter clientes. Isso inclui:

  • Estratégias de SEO para conquistar tráfego orgânico qualificado.
  • Investimento em mídia paga, segmentando públicos estratégicos.
  • Adoção de inbound marketing para nutrir leads ao longo do funil.
  • Integração entre marketing e vendas para reduzir CAC (Custo de Aquisição de Clientes).

Um erro comum é tratar marketing como um custo separado. No Business Plan, ele deve estar conectado às metas financeiras, mostrando que cada real investido pode ser revertido em receita.

5. Monte projeções financeiras realistas

O otimismo sem base é inimigo do planejamento. A projeção financeira deve traduzir os esforços do plano em números: custos, receitas, margens, ponto de equilíbrio e fluxo de caixa.

 Trabalhar com diferentes cenários dá flexibilidade para enfrentar oscilações do mercado. Além disso, permite ajustar investimentos em áreas estratégicas, como campanhas digitais ou expansão comercial.

Um Business Plan convincente não esconde riscos, mas mostra que a empresa sabe se preparar para eles.

6. Defina indicadores de acompanhamento

O plano não termina quando é apresentado. Pelo contrário: é na execução que ele mostra sua força.

Definir KPIs (indicadores-chave de performance) é essencial para medir se as estratégias estão funcionando.

Métricas como ROI (Retorno sobre Investimento), CAC (Custo de Aquisição de Cliente) e LTV (Valor do Ciclo de Vida do Cliente) conectam marketing, vendas e finanças em uma mesma linguagem.

Mais do que medir, esses indicadores permitem ajustes rápidos, evitando que a empresa persista em caminhos que não trazem resultado.

Marketing no Business Plan

Um dos grandes erros de muitas empresas é tratar o plano de marketing como um documento separado. Na verdade, ele deve estar integrado ao Business Plan desde o início.

Estratégias de marketing e vendas são fundamentais para validar qualquer projeção financeira. Afinal, não há receita sem geração de demanda.

É nesse ponto que entram agências especializadas como o Grupo OM.

Com expertise em SEO, mídia de performance, comunicação integrada e inteligência de dados, o Grupo OM ajuda empresas a estruturar estratégias de marketing alinhadas ao plano de negócios. Isso significa:

  • Posicionar a marca de forma consistente no mercado.
  • Garantir que campanhas de marketing conversem com objetivos financeiros.
  • Acompanhar resultados em tempo real para ajustar estratégias.
  • Reduzir riscos de investimentos mal direcionados.

O Grupo OM pode ajudar a transformar planejamento em crescimento real, unindo dados, criatividade e estratégia. Entre em contato com nossa equipe e veja como levar seu negócio ao próximo nível.

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Equity: guia completo para calcular e aplicar!

Quando falamos em negócios, especialmente no universo de marketing, startups e investimentos, um termo aparece cada vez mais: equity. Embora seja comum em reuniões de investidores e conselhos administrativos, o conceito ainda gera dúvidas entre gestores de marketing, analistas e profissionais que precisam entender como o equity impacta no crescimento de uma empresa.

Mais do que um jargão financeiro, o equity é um indicador de valor, participação e perspectiva de futuro. Ele mostra quem realmente tem “peça do jogo” em uma organização, seja como sócio, colaborador ou parceiro estratégico.

Neste artigo, vamos explorar o que é equity, como funciona na prática, de que forma é calculado e quais as vantagens de adotar modelos baseados nele. Também vamos detalhar como o conceito se conecta com media for equity, uma modalidade de investimento em comunicação que tem transformado o mercado. 

Vamos lá?

O que é equity?

Equity é o termo em inglês para patrimônio líquido ou participação acionária em uma empresa. Ele representa o valor que os sócios ou acionistas detêm sobre o negócio, após descontar todas as dívidas e obrigações financeiras.

Em outras palavras, equity é o “quanto vale” a parte de cada um em uma empresa. Para investidores, o equity é um reflexo do retorno esperado sobre o capital aplicado. Para colaboradores que recebem parte do equity como incentivo, ele funciona como um vínculo direto com o sucesso da organização.

Tecnicamente, o cálculo básico é:

Equity = Ativos Totais – Passivos Totais

Ou seja, é a diferença entre tudo o que a empresa possui (bens, direitos, caixa, investimentos) e tudo o que deve (empréstimos, obrigações trabalhistas, fornecedores).

O que é ganhar equity?

“Ganhar equity” significa receber participação na empresa, seja como sócio, colaborador estratégico ou parceiro de negócios. Esse ganho pode acontecer em diferentes cenários:

  • Investidores: aplicam capital financeiro e recebem ações ou cotas em troca.
  • Colaboradores: em startups, é comum o modelo de stock options, no qual funcionários recebem o direito de comprar ações a um preço vantajoso no futuro.
  • Agências e parceiros estratégicos: em alguns casos, empresas oferecem participação em troca de serviços essenciais, como marketing ou tecnologia.

Ganhar equity é, portanto, uma forma de alinhar interesses: quanto mais a empresa cresce e se valoriza, maior o retorno para todos os envolvidos.

Como fazer um equity?

Fazer um equity significa estruturar um acordo de participação justa e transparente entre todos os envolvidos no negócio. Esse processo envolve algumas etapas fundamentais:

1. Definição da estrutura societária

Antes de qualquer negociação, é necessário entender qual o percentual de participação disponível e como ele será distribuído entre sócios, investidores e colaboradores.

2. Avaliação da empresa

A base para calcular o equity é a valuation (avaliação do valor de mercado da empresa). Essa análise leva em conta ativos, receita, potencial de crescimento e riscos.

3. Acordo de vesting

Especialmente em startups, é comum adotar cláusulas de vesting, que determinam o tempo mínimo de permanência do colaborador ou parceiro para que ele receba as cotas prometidas. Isso evita que alguém saia cedo com parte significativa da empresa.

4. Governança e contratos

Toda negociação de equity precisa estar registrada em contratos claros, que definam direitos, deveres e critérios de saída.

Quais as vantagens do equity?

Adotar um modelo baseado em equity pode ser um divisor de águas para empresas em crescimento. Além de trazer mais fôlego financeiro, ele cria um ambiente de engajamento coletivo, no qual todos têm um interesse direto no sucesso da organização.

Para as empresas, os benefícios aparecem em diferentes frentes:

  • Acesso a capital sem contrair dívidas: em vez de buscar empréstimos bancários, a empresa pode levantar recursos por meio da oferta de participação.
  • Capacidade de atrair talentos estratégicos: profissionais qualificados enxergam no equity uma oportunidade de se tornarem parte do negócio, e não apenas prestadores de serviço.
  • Interesses alinhados ao crescimento: cada sócio ou investidor trabalha em prol da valorização da empresa, já que seu retorno depende disso.

Do lado de colaboradores e parceiros, o equity também tem impacto significativo:

  • Retorno proporcional ao crescimento: se a empresa cresce, todos que possuem participação são recompensados.
  • Compromisso de longo prazo: modelos como o vesting ajudam a reter talentos, incentivando a permanência e o engajamento contínuo.
  • Vivência empreendedora: receber equity dá ao colaborador ou parceiro a chance de vivenciar a construção de uma empresa como verdadeiro coautor da sua história.

Em outras palavras, o equity fortalece tanto a estrutura financeira da empresa quanto os laços de confiança entre quem faz parte dela.

Media for equity: como funciona?

Um dos modelos mais interessantes que conecta equity ao universo do marketing é o media for equity. Nesse formato, veículos de comunicação, agências ou grupos de mídia oferecem espaços publicitários e campanhas em troca de participação na empresa.

Funciona assim: em vez de a startup ou empresa emergente pagar por mídia com recursos financeiros, ela entrega uma parte de seu equity. Em contrapartida, ganha acesso a visibilidade em larga escala, acelerando o crescimento e o reconhecimento da marca.

Esse modelo tem crescido especialmente em mercados dinâmicos, porque equilibra duas necessidades:

  • Startups precisam de visibilidade e tração, mas não têm caixa suficiente.
  • Grupos de mídia e agências querem diversificar investimentos, apostando em empresas com potencial de crescimento.

No contexto da comunicação, o media for equity conecta diretamente práticas como marketing de conteúdo, comunicação integrada, SEO, mídia paga e estratégias de agência de marketing. Afinal, quanto mais sólida e consistente for a comunicação da empresa, maior será o retorno para todos os envolvidos na operação.

Conexão entre equity e marketing

Para gestores de growth marketing e analistas de marketing, entender equity não é apenas uma questão financeira. Ele também influencia decisões estratégicas de comunicação e crescimento.

Quando uma empresa trabalha com equity, suas estratégias de marketing ganham um peso ainda maior, já que a valorização de marca impacta diretamente no valuation. Isso significa que áreas como:

  • Marketing de conteúdo contribuem para posicionamento orgânico e fortalecimento da autoridade.
  • SEO garante visibilidade em longo prazo e atrai leads qualificados.
  • Mídia paga acelera a aquisição de clientes em momentos-chave.
  • Comunicação integrada conecta todas as frentes para gerar consistência.
  • Agências de marketing se tornam parceiras estratégicas, não apenas fornecedoras.

Em um cenário de equity, cada investimento em comunicação tem potencial de multiplicar valor, não apenas gerar vendas imediatas.

Por esse motivo, no Grupo OM, ajudamos marcas a transformar valor intangível em resultados concretos, conectando posicionamento, mídia e performance em uma só visão estratégica. 

Quer saber como podemos te ajudar a crescer de forma sustentável e fortalecer sua presença no mercado? Fale conosco!

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Análise de DRE: Como calcular?

Quando falamos de gestão empresarial estratégica, poucas métricas são tão relevantes quanto o lucro líquido. Ele representa não apenas o resultado de uma operação, mas a capacidade real de uma empresa gerar valor após todos os custos, despesas e impostos.

Dentro da Análise de DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), o lucro líquido é o termômetro que mostra se os investimentos em marketing, vendas, operações e inovação estão de fato convertendo em crescimento sustentável.

Mais do que um número contábil, o lucro líquido serve como base para decisões de alto impacto: expansão de mercado, alocação de recursos e avaliação de performance. CFOs, CEOs e gestores de marketing e comercial sabem que entender esse indicador é fundamental para garantir competitividade em um cenário de margens cada vez mais pressionadas.

E é justamente por isso que, ao longo deste artigo, vamos te mostrar o que é o lucro líquido, como calculá-lo dentro da análise de DRE, de que forma o marketing pode influenciar diretamente nesse resultado, quais indicadores devem ser acompanhados e como aumentar a margem de lucro da sua empresa. 

Vamos lá?

O que é lucro líquido?

O lucro líquido é o resultado obtido após deduzir de toda a receita da empresa os custos diretos de produção, despesas operacionais, financeiras e tributárias. É o valor final que sobra para os sócios ou para reinvestimento no negócio.

Na prática, o cálculo segue esta lógica:

Lucro líquido = Receita total – (Custos + Despesas + Impostos + Juros)

Esse indicador aparece no final da DRE, documento contábil que organiza as entradas e saídas da empresa ao longo de um período, geralmente anual ou trimestral.

Ao contrário do lucro bruto ou do lucro operacional, o lucro líquido traz uma visão completa da saúde financeira, considerando todos os elementos que impactam no resultado. É ele que demonstra se, no fim do ciclo, a empresa realmente gera riqueza.

Como marketing influencia no lucro líquido da empresa?

É comum pensar que o lucro líquido é assunto exclusivo da contabilidade ou das finanças. Mas, na prática, o marketing tem muito a ver com esse resultado. Afinal, é ele que gera receita, ajuda a reduzir custos de aquisição e ainda aumenta a eficiência da operação.

Pense assim: quando a empresa investe em campanhas bem estruturadas, o impacto não aparece só em mais vendas. Há também um efeito direto no ticket médio, já que clientes tendem a comprar mais ou escolher produtos de maior valor.

Outro ponto é o CAC (Custo de Aquisição de Clientes): se a marca trabalha bem o digital, o inbound e o branding, ela precisa investir menos para conquistar novos clientes. E, quando essa conquista é feita de forma inteligente, o cliente fica mais tempo na base, aumentando o LTV (Lifetime Value) e trazendo resultados consistentes ao longo dos meses.

Além disso, o marketing consegue conectar canais que funcionam muitas vezes de forma isolada — mídia paga, SEO, CRM, vendas. Essa integração evita desperdícios, melhora a conversão e faz com que cada real investido renda mais.

No fim das contas, quando olhamos para o DRE, percebemos que o marketing não é só um gasto que aparece nas despesas. Ele pode ser um motor estratégico para ampliar margens e sustentar o crescimento do lucro líquido.

ROI, ROIC, ROAS: como impactam no DRE?

Não dá para falar em lucro líquido sem considerar os indicadores que mostram, na prática, se os investimentos estão trazendo retorno. É aqui que entram três métricas fundamentais: ROI, ROIC e ROAS.

ROI (Return on Investment)

O ROI mede a eficiência de qualquer investimento, seja uma campanha de marketing, a compra de uma nova tecnologia ou a contratação de uma equipe.

A fórmula é simples:

ROI = (Receita gerada – Investimento) / Investimento

Se uma empresa investe R$ 100 mil em campanhas e obtém R$ 300 mil em receita, o ROI é de 200%. Isso significa que, para cada real investido, dois reais foram ganhos.

Na DRE, o impacto aparece diretamente no crescimento da receita líquida de vendas, o que, consequentemente, influencia o lucro líquido.

ROIC (Return on Invested Capital)

Enquanto o ROI olha para investimentos específicos, o ROIC é mais abrangente. Ele mede o retorno sobre todo o capital investido na empresa, incluindo dívida e patrimônio dos acionistas.

A conta é:

ROIC = NOPAT (Lucro Operacional Após Impostos) / Capital Investido

Esse indicador é crucial para CFOs e investidores porque mostra se a empresa está entregando retorno acima do custo de capital. Se o ROIC for menor que o custo de oportunidade (por exemplo, aplicar em títulos ou em outro negócio), a empresa está destruindo valor, mesmo que tenha lucro líquido.

O ROIC conecta marketing, operações e finanças, porque exige uma visão sistêmica: não basta gerar receita, é preciso que o capital alocado seja produtivo.

ROAS (Return on Advertising Spend)

O ROAS é mais específico e está ligado diretamente às campanhas publicitárias. Ele mostra quanto de receita foi gerada para cada real gasto em mídia paga.

ROAS = Receita gerada por anúncios / Investimento em anúncios

Por exemplo, se uma empresa gasta R$ 50 mil em mídia e fatura R$ 200 mil a partir dessas campanhas, o ROAS é de 4. Ou seja, para cada real investido, quatro reais retornaram em receita.

O ROAS ajuda os times de marketing a ajustar campanhas em tempo real, realocando verba entre canais e criativos que geram mais conversão. No DRE, essa eficiência aparece como menor peso da linha de despesas com marketing e publicidade sobre a receita.

Como esses indicadores se conectam ao lucro líquido?

Primeiramente, o ROI garante que investimentos específicos não corroam a margem. Já o ROIC mostra se o negócio como um todo cria valor acima do custo de capital.

E o ROAS orienta as decisões de mídia para que as campanhas tragam impacto direto no faturamento.

Juntos, funcionam como um painel de controle: permitem ao gestor entender não só se a empresa está crescendo, mas se está crescendo de forma sustentável e lucrativa.

Quando esses indicadores estão alinhados, eles fortalecem o DRE e revelam se o lucro líquido está sendo construído de forma consistente, ou se é apenas um resultado pontual, que pode não se sustentar no longo prazo.

Qual importância de calcular lucro líquido?

Ignorar o lucro líquido é como dirigir de olhos fechados. Você até pode avançar por algum tempo, mas corre o risco de bater em algum obstáculo sem perceber.

O cálculo traz clareza em vários pontos:

  • Sustentabilidade do negócio: mostra se a empresa consegue crescer sem depender apenas de capital externo.

  • Planejamento de investimentos: ajuda a saber quando é possível investir em marketing, tecnologia ou expansão de times.

  • Relacionamento com investidores: é um dos indicadores mais observados por quem coloca dinheiro na empresa.

  • Gestão de performance: conecta o trabalho de marketing, vendas e operações com o resultado real.

Em outras palavras, calcular o lucro líquido não é só obrigação contábil. É ferramenta estratégica para tomar melhores decisões.

Como aumentar a margem de lucro da minha empresa?

Aqui está o ponto-chave: aumentar o lucro líquido não depende apenas de vender mais, mas de fazer isso de forma eficiente. 

O aumento da margem de lucro líquido pode vir de duas frentes: elevação de receita ou redução de custos. Porém, a combinação de ambas é a estratégia mais eficiente.

  1. Revisão de precificação: avaliar se o preço dos produtos e serviços está coerente com o valor entregue e a concorrência.

  2. Gestão de custos operacionais: eliminar desperdícios, negociar com fornecedores e automatizar processos.

  3. Foco em clientes de alto valor (LTV): campanhas segmentadas que priorizam clientes com maior potencial de compra.

  4. Aumento do ticket médio: estratégias de upsell e cross-sell que elevam a receita por cliente.

  5. Eficiência em mídia: otimizar campanhas com base em dados, ajustando CAC e maximizando ROI.

  6. Diversificação de canais: reduzir a dependência de uma única fonte de receita, explorando OOH, digital, social e CRM de forma integrada.

Uma gestão atenta aos indicadores de marketing e ao DRE consegue identificar os pontos de melhoria e implementar ações práticas para elevar margens.

Qual a diferença entre lucro bruto e líquido?

Embora relacionados, os conceitos de lucro bruto e lucro líquido apresentam diferenças importantes:

  • Lucro bruto: receita líquida menos os custos diretos de produção (matéria-prima, mão de obra, logística). Mostra a eficiência da operação básica.
  • Lucro líquido: inclui todas as despesas operacionais, administrativas, financeiras e tributárias. É o “resultado final” após todos os descontos.

O lucro bruto pode estar alto, mas o lucro líquido baixo, se a empresa tiver despesas elevadas em áreas como marketing mal direcionado, estrutura ineficiente ou carga tributária mal planejada.

Essa diferenciação ajuda os executivos a analisar onde estão os gargalos e como atuar para corrigi-los.

Como o Grupo OM aumenta seu lucro líquido com estratégias de marketing?

No Grupo OM, entendemos que marketing não é um gasto, mas um motor estratégico de geração de valor. Nossa atuação vai além da compra de mídia: trabalhamos em consultoria analítica, visão integrada e execução de campanhas que conectam todos os canais.

  • Planejamento baseado em dados: cada decisão é sustentada por métricas de ROI, CAC, LTV e ticket médio.
    Cross-canais inteligente: conectamos mídia paga, OOH, social e branding  um ecossistema coeso, garantindo eficiência e consistência de mensagem.
  • Alinhamento com objetivos de negócio: nossas estratégias são construídas junto a CFOs, CEOs e gestores, priorizando a expansão do lucro líquido e não apenas indicadores isolados.
  • Testes e otimização contínua: implementamos metodologias ágeis de análise, revisão e melhoria em tempo real.

Esse posicionamento consultivo e integrado garante que cada real investido em marketing retorne em resultado concreto no DRE da empresa, fortalecendo margens e potencial de crescimento.

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Business Model Canvas: como usar para estruturar e escalar seu negócio

Na tomada de decisão de um CFO, CEO ou gerente de marketing e comercial, uma das maiores dificuldades é transformar ideias em modelos de negócio sustentáveis. Nesse contexto, o Business Model Canvas surge como uma ferramenta visual poderosa, que permite mapear todos os elementos essenciais de uma empresa em apenas uma página.

Mais do que um simples quadro, ele é um guia estratégico para identificar oportunidades, reduzir riscos e alinhar visão, execução e métricas de performance. 

Seja para estruturar uma startup, revisar o posicionamento de uma empresa consolidada ou planejar investimentos em SEO, mídia paga ou campanhas de CPA, o Canvas ajuda a enxergar o todo de maneira prática e integrada.

Quer entender mais sobre essa ferramenta? Leia o conteúdo completo!

O que é o Business Model Canvas?

O Business Model Canvas, ou simplesmente Canvas, foi criado por Alexander Osterwalder como um modelo visual para desenhar, discutir e inovar modelos de negócio. Ele organiza em nove blocos os principais aspectos que fazem uma empresa existir e prosperar: desde a proposta de valor até as fontes de receita.

O diferencial é a simplicidade: em vez de dezenas de páginas de plano de negócios, o Canvas traz uma visão macro em uma única tela, favorecendo decisões rápidas e estratégicas.

Quais são os blocos do Business Model Canvas?

Os nove blocos do Canvas representam diferentes dimensões de uma empresa. Sendo cada um deles:

1. Proposta de valor

A proposta de valor é o coração do Canvas. É o que diferencia sua empresa no mercado.

  • Quais problemas você resolve?
  • Quais benefícios entrega?
  • Por que o cliente deve escolher sua solução e não a do concorrente?

Uma boa proposta de valor conecta diretamente a marca às dores e desejos do público. Por exemplo: uma agência de marketing pode definir como proposta de valor “aumentar o ROI de empresas B2B por meio de SEO e mídia paga integrada”.

  1. Principais parcerias

Nenhum negócio cresce sozinho. As parcerias são essenciais para otimizar recursos e potencializar resultados.

  • Quem são os fornecedores estratégicos?
  • Quais alianças fortalecem seu modelo de negócio?

No caso de empresas digitais, podem incluir desde plataformas de análise de dados até influenciadores estratégicos ou agências parceiras.

3. Atividades principais

São as ações críticas que sua empresa precisa executar para entregar a proposta de valor.

  • Uma indústria pode ter como atividade central a produção.
  • Uma consultoria, a análise e a recomendação estratégica.
  • Uma empresa de marketing, a criação de campanhas e otimização de CPA.

Definir bem as atividades principais ajuda a priorizar investimentos e estruturar equipes.

4. Recursos principais

Aqui o questionamento é simples: o que é indispensável para que a empresa funcione? 

  • Recursos humanos (talentos e competências).
  • Recursos físicos (espaço, equipamentos, tecnologia).
  • Recursos financeiros (capital de giro, crédito, investidores).
  • Recursos intelectuais (marca, patentes, know-how).

No marketing, por exemplo, ferramentas de SEO e gestão de mídia paga podem ser recursos críticos para escalar resultados.

5. Relacionamento com os clientes

Esse bloco define como a empresa se conecta e mantém sua base de clientes.

  • Atendimento consultivo?
  • Automação de marketing?
  • Relacionamento personalizado via CRM?

Hoje, experiências consistentes valem tanto quanto preço ou produto. Uma boa estratégia de relacionamento fortalece fidelização e aumenta o LTV.

6. Canais

São os meios usados para comunicar, entregar e vender a proposta de valor.

  • Canais digitais: site, redes sociais, e-mail marketing.
  • Canais físicos: lojas, distribuidores, eventos.
  • Canais pagos: mídia paga, links patrocinados, afiliados.

O segredo é combinar canais para gerar presença de marca e eficiência de conversão.

7. Segmento de clientes

Aqui se define claramente quem a empresa atende.

  • Mercado de nicho ou de massa?
  • B2B ou B2C?
  • Clientes premium ou sensíveis a preço?

Segmentar corretamente permite construir estratégias direcionadas, inclusive no marketing digital. Uma campanha de SEO pode ter um tom educativo, enquanto uma campanha de CPA foca em conversão imediata.

8. Estrutura de custos

Mapear os principais custos ajuda a calcular viabilidade e margem de lucro.

  • Custos fixos: salários, aluguel, licenças.
  • Custos variáveis: insumos, logística, mídia paga.
  • Custos estratégicos: pesquisa, inovação, branding.

É aqui que o CFO costuma ter maior atenção, pois impacta diretamente na saúde financeira.

9. Fontes de Receita

Por fim, o Canvas detalha como a empresa gera receita.

  • Venda de produtos ou serviços.
  • Assinaturas ou modelos de recorrência.
  • Publicidade ou comissão por performance (como CPA).

Ao cruzar fontes de receita com a proposta de valor e custos, é possível identificar oportunidades de ampliar margens.

Como aplicar o Business Model Canva?

Aplicar o Business Model Canvas não é apenas preencher nove blocos. É um processo estratégico que exige análise, debate e tomada de decisão. Algumas etapas importantes:

  1. Reunir as lideranças: CEOs, CFOs e gestores de marketing devem estar na mesma mesa. Isso garante visão ampla e evita desalinhamentos.

  2. Mapear informações reais: Use dados de mercado, análises financeiras e métricas de marketing. ROI, CAC, LTV e ticket médio devem embasar o Canvas.

  3. Preencher os blocos colaborativamente : Use post-its, quadros digitais ou softwares de modelagem. O Canvas deve ser visual e de fácil atualização.

  4. Validar com clientes e mercado: Antes de escalar, teste hipóteses. Campanhas de SEO e mídia paga podem ser ótimos laboratórios para validar proposta de valor e canais.

  5. Revisar periodicamente: O Canvas não é estático. O mercado muda, e a estratégia precisa acompanhar.

Pronto para transformar seu Business Model Canvas em resultados concretos? Fale com o Grupo OM! Entre em contato e vamos desenhar seu próximo ciclo de crescimento.

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Matriz BCG: como aplicar no marketing e crescer com estratégia

Em marketing e negócios, todo gestor convive com uma dúvida recorrente: em qual produto, canal ou campanha investir agora? A resposta não é simples, porque o mercado se move rápido e o consumidor muda ainda mais rápido. 

Um canal que hoje parece promissor pode se tornar irrelevante em poucos meses, enquanto uma estratégia aparentemente estável pode começar a perder força sem aviso prévio. É nesse cenário de constantes transformações que a matriz BCG se torna uma aliada estratégica.

Longe de ser apenas um gráfico bonito em uma apresentação, a matriz funciona como um mapa que ajuda empresas a equilibrar apostas ousadas com iniciativas seguras. Ela mostra onde vale a pena investir pesado, quais frentes precisam de ajustes para crescer e até o que já não faz sentido sustentar. 

Para quem atua com growth marketing, SEO, mídia paga ou marketing de conteúdo, essa ferramenta é um guia prático para organizar prioridades, otimizar recursos e tomar decisões com mais segurança.

Quer entender como aplicar esse modelo no seu planejamento e potencializar resultados em marketing digital? Nós explicamos tudo nesse conteúdo!

O que é matriz BCG?

A matriz BCG foi criada nos anos 1970 pelo Boston Consulting Group, visando ajudar grandes corporações a entender como distribuir seus investimentos entre diferentes unidades de negócio. 

Sua lógica, no entanto, permanece atual e aplicável a empresas de todos os portes, especialmente quando se trata de analisar portfólios de produtos ou até mesmo estratégias de marketing.

Na prática, a matriz é construída a partir de dois eixos: taxa de crescimento de mercado e participação relativa de mercado. Esses indicadores permitem visualizar se um produto ou canal está em um segmento promissor e se ocupa posição relevante frente à concorrência. 

A combinação desses fatores gera quatro quadrantes, conhecidos como estrelas, vacas leiteiras, interrogações e abacaxis (ou cães).

Mais do que classificar iniciativas, o grande valor da matriz está em orientar decisões. Afinal, quando uma equipe de marketing precisa escolher entre investir em mídia paga, apostar em SEO ou fortalecer a comunicação integrada, a clareza sobre o estágio de cada frente faz toda a diferença.

Quais são as 4 fases da matriz BCG?

Cada quadrante da matriz representa um estágio estratégico diferente. Entender essas fases é essencial para definir o papel de cada produto ou canal no planejamento de marketing.

Por esse motivo, explicamos aqui o que cada uma delas representa!

Estrela

São iniciativas que operam em mercados de rápido crescimento e já possuem alta participação. No marketing, isso pode incluir campanhas de mídia paga altamente rentáveis ou estratégias de SEO que conquistaram espaço relevante. Exigem investimentos contínuos, mas têm grande potencial de retorno.

Vaca leiteira

Representam produtos ou canais já consolidados, em mercados de baixo crescimento, mas com alta participação. São fontes estáveis de receita ou resultados, como campanhas de branding bem estabelecidas ou uma comunicação integrada que sustenta a presença da marca. 

O objetivo é extrair o máximo de eficiência com o mínimo de esforço adicional.

Interrogação

São apostas em mercados de crescimento acelerado, mas onde a empresa ainda não conquistou espaço expressivo. No marketing, podem ser novas plataformas sociais ou formatos inovadores de mídia. 

É preciso avaliar se vale a pena investir para transformá-las em estrelas ou se o risco supera o potencial de retorno.

Abacaxi

Também chamados de cães, são canais ou produtos com baixa participação em mercados estagnados. Geralmente, consomem recursos sem gerar impacto significativo. Em marketing, podem ser estratégias ultrapassadas que não acompanham mais o comportamento do consumidor.

 A recomendação é reduzir ou eliminar esses investimentos para liberar espaço a iniciativas mais promissoras.

Como influencia na estratégia de marketing?

A matriz BCG ajuda a trazer objetividade para uma área que muitas vezes sofre com excesso de variáveis: o marketing. Em vez de decidir apenas com base em percepções ou na pressão do momento, gestores conseguem visualizar o impacto de cada canal no resultado global e alinhar os investimentos com os objetivos estratégicos da empresa.

No universo do marketing digital, essa aplicação é ainda mais evidente:

  • SEO e marketing de conteúdo: frequentemente aparecem como interrogações. São canais em crescimento, mas que exigem tempo e consistência até se tornarem estrelas. Quando conquistam posições relevantes no Google, passam a gerar tráfego orgânico de forma sustentável. 
  • Mídia paga: costuma figurar no quadrante das estrelas. Gera resultados imediatos em mercados em expansão, mas requer investimentos constantes e monitoramento para não perder eficiência. 
  • Comunicação integrada: quando bem estruturada, pode ser considerada uma vaca leiteira, entregando resultados consistentes e sustentando a reputação da marca ao longo do tempo. 
  • Campanhas experimentais: entram como interrogações, já que ainda não se sabe se terão tração suficiente para se tornar estrelas ou se vão exigir corte antes que consumam muitos recursos. 

Essa análise permite ao gestor equilibrar o portfólio. Em vez de depender apenas de canais maduros, que podem entrar em declínio, ou investir unicamente em novas apostas, que ainda não provaram valor, a empresa mantém uma base sólida enquanto experimenta caminhos para crescer.

Como utilizar a matriz BCG?

Aplicar a matriz BCG exige método e disciplina. Não basta desenhar os quadrantes: é necessário reunir dados confiáveis, interpretar cenários e tomar decisões consistentes.

O processo começa com a definição do objeto de análise. No marketing, isso pode significar desde produtos do portfólio até canais digitais, campanhas específicas ou mesmo serviços oferecidos por uma agência de marketing. 

Em seguida, é preciso medir os indicadores de crescimento e participação. Isso pode envolver volume de buscas, taxa de engajamento, share de mercado digital ou retorno sobre investimento em mídia.

Uma vez posicionados os itens na matriz, a etapa mais importante é a tomada de decisão. Estrelas merecem atenção e investimento para consolidar liderança. Vacas leiteiras precisam ser geridas com eficiência, já que garantem fluxo de caixa. Interrogações exigem avaliação estratégica, decidindo quais têm potencial para evoluir e quais devem ser abandonadas. Já os abacaxis precisam ser questionados continuamente, já que consomem esforço sem gerar retorno.

Outro ponto relevante é que a matriz não é estática. O comportamento do consumidor, as tendências de mercado e até os algoritmos de plataformas mudam constantemente. 

Um canal que hoje é estrela pode se tornar vaca leiteira em pouco tempo. Da mesma forma, uma interrogação pode se transformar em estrela se receber o investimento certo. 

Por isso, a matriz deve ser revisitada regularmente, garantindo que a empresa esteja sempre ajustando seu planejamento de acordo com a realidade.

Matriz BCG: uma bússola para o marketing estratégico

Ao longo do texto, vimos que a matriz BCG vai muito além de uma ferramenta de gestão clássica: ela pode atuar como uma verdadeira bússola para o marketing. 

Ao classificar iniciativas em estrelas, vacas leiteiras, interrogações e abacaxis, gestores conseguem identificar onde investir mais, onde otimizar recursos e o que deixar para trás.

Quando aplicada de forma consistente, a matriz conecta a visão de negócios à execução prática, ajudando equipes a alinhar SEO, marketing de conteúdo, mídia paga e comunicação integrada em um mesmo direcionamento estratégico. 

O resultado é um planejamento mais equilibrado, com espaço para inovação, mas sustentado por bases sólidas que garantem a continuidade dos resultados.

No fim, utilizar a matriz BCG é mais do que uma escolha de método: é uma forma de dar clareza ao crescimento e segurança às decisões, mesmo em um mercado que nunca para de mudar.

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Funil de vendas: etapas, estratégias e como estruturar o seu

No universo de marketing e vendas, o funil de vendas é uma das ferramentas mais estratégicas para transformar visitantes em clientes. Ele não é apenas um conceito, mas um modelo que organiza o caminho que um potencial consumidor percorre, desde o primeiro contato com a sua marca até a compra.

Empresas que dominam a lógica do funil de vendas conseguem prever resultados, otimizar campanhas e criar estratégias de vendas mais assertivas. E, para quem atua em growth marketing, gestão de e-commerce ou na liderança de equipes comerciais, entender cada etapa desse processo é essencial para conquistar vantagem competitiva.

Neste artigo, vamos explicar o que é um funil de vendas, como ele funciona, quais são suas etapas, como estruturá-lo de forma eficiente e como uma agência de marketing como o Grupo OM pode ajudar sua empresa a escalar resultados.

Vamos lá?

O que é funil de vendas?

O funil de vendas é um modelo visual que representa as etapas pelas quais um lead passa até se tornar cliente. 

A ideia do “funil” está relacionada ao formato: largo no topo e estreito na base. Isso acontece porque, no início, há um grande volume de pessoas que entram em contato com a marca, mas apenas uma parcela delas avança até a compra.

Ele é composto por estágios que refletem diferentes níveis de maturidade do consumidor. Em cada etapa, o lead precisa de informações e abordagens distintas. 

Isso significa que uma pessoa que acabou de conhecer sua empresa não deve receber o mesmo conteúdo que alguém prestes a fechar negócio.

Para que serve o funil de vendas?

O funil de vendas vai muito além de um simples diagrama para ilustrar a jornada do cliente. Ele é uma ferramenta de gestão estratégica, capaz de alinhar equipes, otimizar recursos e criar previsibilidade nos resultados. 

Ao mapear com precisão o caminho que um potencial cliente percorre, sua empresa ganha clareza sobre onde investir energia e orçamento para gerar o maior impacto.

Na prática, o funil de vendas serve para:

Identificar gargalos e pontos de fricção no processo comercial

Ao analisar as taxas de conversão entre cada etapa, é possível descobrir onde os leads estão desistindo e por quê. Por exemplo: se muitos visitantes chegam ao topo, mas poucos avançam para o meio, talvez seja necessário revisar a estratégia de nutrição ou ajustar a qualificação de leads.

Criar ações de SEO e campanhas segmentadas com mais precisão

O funil permite que sua equipe desenvolva conteúdos e anúncios adaptados a cada estágio. No topo, estratégias de SEO podem ser focadas em termos mais amplos e educativos, enquanto, no fundo, o foco pode ser em palavras-chave de intenção de compra e ofertas específicas.

Entender o comportamento do consumidor e antecipar objeções

Quando se sabe quais são as dúvidas, objeções e necessidades em cada etapa, é possível preparar respostas e materiais que facilitem a decisão. Isso evita que leads esfrie e aumenta a confiança na marca.

Melhorar a taxa de conversão e aumentar o ROI de marketing e vendas

Um funil bem estruturado transforma esforços isolados em um processo integrado, em que cada contato com o lead avança o relacionamento até a compra. Essa visão sistêmica reduz desperdícios e aumenta o ROI em campanhas.

Mensurar resultados e tomar decisões baseadas em dados

Com indicadores claros em cada etapa, como custo por lead, tempo médio no funil e taxa de fechamento, a gestão deixa de ser baseada em “achismos” e passa a ser orientada por métricas reais. Isso ajuda a justificar investimentos e priorizar iniciativas que realmente geram receita.

Em resumo, o funil de vendas é a espinha dorsal de uma operação comercial previsível, escalável e sustentável. Ele conecta os esforços de marketing e vendas em torno de um objetivo comum: transformar oportunidades em clientes de forma mais eficiente e consistente.

Como funciona o funil de vendas?

O funil de vendas funciona como um mapa estratégico que guia o relacionamento entre marca e consumidor, desde o primeiro contato até a conversão e, em empresas mais maduras, até a retenção e recompra. 

Ele traduz a jornada de compra em etapas claras, que podem ser acompanhadas, mensuradas e otimizadas continuamente.

Visualmente, ele é mais largo no topo e mais estreito na base, representando a realidade: muitas pessoas chegam a conhecer sua empresa, mas apenas uma parte delas avança até se tornar cliente. 

O segredo para um funil de vendas eficiente está em entender o que o lead precisa em cada etapa e oferecer a resposta certa, no momento certo.

Por isso, cada fase exige uma estratégia própria:

Topo de funil: aprendizado e descoberta

No topo, o consumidor está em estado de descoberta. Ele pode não saber que tem um problema, ou apenas estar curioso sobre um tema. É o momento de atrair tráfego e gerar interesse, sem pressão comercial.

O objetivo aqui é claro: despertar atenção e educar o público.

Para isso, temos algumas ações recomendadas:

  • Produzir conteúdo de blog otimizado em SEO para termos amplos (ex.: “tendências de marketing digital para e-commerce”);
  • Publicar vídeos, posts de redes sociais e materiais ricos (eBooks, infográficos) com dicas iniciais;
  • Realizar campanhas de mídia paga focadas em alcance e engajamento.

Exemplo: Um e-commerce de cosméticos pode criar um guia gratuito sobre “Como montar uma rotina de skincare para pele oleosa”, atraindo visitantes que ainda não estão pensando em comprar, mas que podem avançar no funil.

Meio de funil: reconhecimento do problema e consideração da solução

Aqui, o lead já percebeu que tem uma necessidade e está avaliando opções para resolvê-la. Ele começa a buscar informações mais detalhadas e comparar alternativas. É o momento de nutrir, gerar autoridade e aproximar a decisão de compra.

O objetivo é ajudar o lead a entender por que sua solução é relevante.

Para isso, temos algumas ações recomendadas:

  • Criar e-mails segmentados com estudos de caso, webinars e guias técnicos;
    Publicar conteúdos comparativos (ex.: “CRM vs. planilhas: qual é a melhor forma de gerenciar clientes?”);
  • Apresentar benefícios tangíveis e diferenciais da sua solução.

Exemplo: Uma empresa SaaS pode oferecer um webinar mostrando como reduzir em 30% o tempo de atendimento ao cliente usando seu software, com depoimentos reais de clientes satisfeitos.

Fundo de funil: decisão de compra

No fundo, o lead está pronto para tomar uma decisão. Ele já conhece as opções do mercado, está comparando preços, prazos e benefícios, e precisa de uma motivação final para fechar negócio.

O objetivo aqui é claro: remover objeções e facilitar o fechamento.

Para isso, algumas ações são recomendadas:

  • Enviar propostas personalizadas ou apresentar demonstrações individuais;
  • Oferecer provas sociais como depoimentos, avaliações e estudos de caso;
  • Criar ofertas pontuais (sem abusar), com bônus ou condições exclusivas.

Exemplo: Um e-commerce de moda pode enviar um e-mail com um desconto especial para um cliente que adicionou produtos ao carrinho, mas não concluiu a compra, acompanhado de avaliações positivas de outros compradores.

Por que essa lógica funciona?

Porque ela respeita o nível de consciência do consumidor. Em vez de tentar vender de forma imediata para quem acabou de conhecer sua marca, o funil permite que você construa relacionamento e autoridade até que a venda seja uma consequência natural.

Além disso, quando bem executado, o funil se integra a sistemas de automação e CRMs, permitindo que marketing e vendas trabalhem de forma coordenada. Isso significa que leads mais preparados chegam para o time comercial, aumentando as chances de conversão e reduzindo o ciclo de vendas.

Qual é a diferença entre jornada de compra e funil de vendas?

Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, jornada de compra e funil de vendas representam perspectivas diferentes do mesmo processo: a conversão de um potencial cliente em cliente.

  • Jornada de compra: é a visão do cliente. Ela descreve a experiência que a pessoa vive, desde o momento em que percebe uma necessidade até a decisão final de compra. A jornada é formada por etapas de descoberta, consideração e decisão, mas do ponto de vista de quem compra.

  • Funil de vendas: é a visão da empresa sobre como conduzir e influenciar o cliente ao longo dessa jornada. É um modelo estratégico que organiza as ações e estratégias de vendas para guiar o consumidor até a conversão, usando conteúdos, interações e ofertas personalizadas.

A diferença fundamental está no ponto de vista: a jornada é centrada no comportamento e nas necessidades do consumidor e o funil é centrado na estratégia e nas ações da empresa para atender a essas necessidades.

Comparativo: Jornada de compra x funil de vendas

Aspecto Jornada de Compra Funil de Vendas
Perspectiva Ponto de vista do cliente Ponto de vista da empresa
Foco Necessidades, dúvidas e experiências do consumidor Estratégias, ações e métricas para converter o cliente
Objetivo Resolver um problema ou atender a um desejo Conduzir o lead até a compra de forma eficiente
Etapas principais Descoberta → Consideração → Decisão Topo → Meio → Fundo
Pergunta-chave “O que eu preciso para resolver meu problema?” “O que eu preciso fazer para que esse cliente compre?”

 

Como estruturar um funil de vendas?

Criar um funil de vendas realmente eficiente não é apenas definir etapas genéricas e esperar que os leads avancem sozinhos. É um trabalho que exige planejamento estratégico, alinhamento total entre marketing e vendas, uso inteligente de dados e monitoramento constante.

Para que o funil funcione como uma máquina previsível de geração de receita, é preciso seguir um processo estruturado. 

1. Mapeie o perfil do cliente ideal (ICP)

O Ideal Customer Profile é a base do funil. Entender profundamente quem é o público, quais problemas enfrenta, seus objetivos e como toma decisões de compra ajuda a direcionar ações mais certeiras.

2. Defina as etapas do funil

Adapte o modelo topo – meio – fundo à sua realidade. Detalhe quais ações, canais e métricas serão usadas em cada fase.
Exemplo: no topo, campanhas de alcance e conteúdo educativo; no meio, webinars e comparativos de produto; no fundo, ofertas segmentadas e follow-up comercial.

3. Produza conteúdo alinhado a cada etapa

Cada estágio exige um formato e abordagem específicos.

  • Topo: artigos de blog, vídeos curtos e postagens nas redes sociais para educar e gerar awareness.
  • Meio: eBooks, estudos de caso, webinars e comparativos para reforçar autoridade.
  • Fundo: demonstrações, depoimentos, propostas personalizadas e ofertas de fechamento.

4. Integre marketing e vendas

A sincronia entre os dois times é decisiva. Leads qualificados precisam avançar para vendas no momento certo, sem antecipar ou atrasar o contato. Use SLAs (Service Level Agreements) para definir quando um lead do marketing se torna um lead de vendas.

5. Implemente tecnologia

Ferramentas de automação, CRM e análise de dados tornam o funil escalável. Elas ajudam a segmentar listas, nutrir leads com conteúdo relevante e identificar o momento certo para a abordagem comercial.

6. Otimize continuamente

O funil não é estático. Monitore métricas como taxa de conversão por etapa, tempo médio no funil e custo por aquisição (CAC). Ajuste campanhas, refine mensagens e teste novas abordagens para manter ou aumentar o desempenho.

Empresa para estruturar funil de vendas

Como você pôde notar, estruturar um funil de vendas eficiente não é apenas criar um desenho bonito em um slide. É preciso estratégia, integração de canais, análise de dados e execução consistente.

O Grupo OM, maior grupo de comunicação independente do Sul do Brasil, reúne empresas especializadas em diferentes frentes de marketing para apoiar negócios em todas as fases do funil. De SEO e produção de conteúdo, passando por mídia de performance, até ações de branding e comunicação integrada, a atuação do Grupo OM conecta dados, criatividade e tecnologia para gerar crescimento real.

Com experiência em estratégias de vendas para e-commerce, B2B e empresas de grande porte, o Grupo OM atua como parceiro estratégico para criar funis personalizados, capazes de acelerar resultados e aumentar a conversão.

Ao escolher uma agência de marketing que entende profundamente de marketing e vendas, sua empresa ganha previsibilidade, escala e inteligência para competir em mercados cada vez mais disputados.

Se o objetivo é vender mais e melhor, com base em dados e criatividade, o Grupo OM está pronto para construir e otimizar o seu funil de vendas do início ao fim.

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Runway: como calcular e estender o tempo de vida da sua startup

No mundo das startups, runway não é só um número de sobrevivência: é a régua silenciosa que define quanto tempo você tem para fazer o modelo funcionar antes que o caixa zere. 

É uma equação que não perdoa ilusões de crescimento, campanhas de mídia mal dimensionadas ou gastos que não se convertem em receita previsível.

Para o CFO, é a métrica que define o nível de urgência. Para o CEO, o limite entre apostar no crescimento ou acionar o modo contenção. E para os líderes de marketing e vendas, a runway exige que cada real investido em aquisição tenha um plano claro de retorno. Afinal, não se trata apenas de quanto você gasta, mas do impacto que esse gasto tem sobre a sua capacidade de continuar operando.

Runway é, portanto, um indicador estratégico. Não basta saber o que ele é. É preciso entender como ele se comporta sob pressão e como ele pode ser manipulado a favor da empresa, mesmo em cenários adversos.

Quer saber mais sobre este assunto? Neste artigo, você vai entender o que é runway, como calcular o tempo de vida financeira da sua startup e quais estratégias usar para estender esse prazo de forma inteligente, envolvendo marketing, vendas e finanças em decisões que realmente impactam o caixa

O que é runway?

Runway é o tempo, geralmente medido em meses, que a empresa tem até que seu caixa acabe, considerando o ritmo atual de queima de recursos. Em outras palavras, é quanto tempo a operação pode continuar respirando se nada mudar nas receitas ou despesas.

Essa é uma métrica fundamental para startups em qualquer estágio, mas ganha ainda mais importância em contextos onde o funding está mais seletivo, os custos de mídia sobem, o custo por aquisição (CPA) escala mal e o retorno sobre os investimentos de marketing se dilui.

O problema não é ter um runway curto, o problema é não saber disso.

Para que serve a Runway? 

Como explicamos anteriormente, muito mais do que um número no planejamento financeiro, a runway é um sinal vital da empresa. Ela mostra com clareza quanto tempo resta para que a operação encontre o equilíbrio entre receita, escala e sustentabilidade.

Na prática, a runway serve como um balizador estratégico. Ajuda a responder perguntas fundamentais, como: a empresa pode manter o ritmo atual de crescimento? Já é hora de captar investimento? Qual o risco de continuar operando com os mesmos custos pelos próximos meses?

Para o CEO, ela orienta a tomada de decisões sobre expansão, contratações e novos produtos. Para o CFO, é base para a gestão de caixa e projeções de risco. E para os times de marketing e comercial, funciona como um alerta: as ações de aquisição, mídia paga e performance precisam estar diretamente conectadas à geração de receita, não apenas à visibilidade.

Quanto mais curta a runway, maior a necessidade de foco, clareza e tomada de decisão eficiente. E quanto mais tempo ela oferece, maior a liberdade para testar, ajustar e crescer com consistência.

Como calcular o Runway de uma Startup?

Saber o que é runway é o primeiro passo. O segundo é entender como ela se comporta na prática! E isso exige mais do que uma fórmula básica.

A conta tradicional parte de dois dados principais: o caixa disponível e o burn rate, que é o quanto a empresa está queimando por mês para se manter operando.

Runway = Caixa atual ÷ Burn rate mensal

Se sua startup tem R$ 900 mil em caixa e um consumo mensal de R$ 150 mil, ela tem 6 meses de runway.

Mas essa fórmula, sozinha, pode esconder riscos ou oportunidades. Se sua empresa já tem receita entrando com alguma previsibilidade, é possível refinar o cálculo:

Runway ajustado = Caixa atual ÷ (Burn rate – Receita mensal recorrente)

Esse ajuste é especialmente útil para modelos SaaS, e-commerces estruturados ou negócios com contratos fechados de longo prazo. Ele permite enxergar a runway real sob a ótica do fluxo de caixa líquido, e não apenas do custo total da operação.

Mais do que calcular, o importante é atualizar esse número com frequência. Uma decisão equivocada ou uma campanha de mídia com retorno abaixo do esperado pode alterar drasticamente a projeção.

Quanto tempo de runway uma startup deve ter?

Essa é uma das perguntas mais frequentes e, ao mesmo tempo, uma das mais perigosas de generalizar. O tempo ideal de runway depende do estágio da empresa, da previsibilidade de receita e do contexto externo.

No entanto, há alguns parâmetros que ajudam como ponto de partida:

Startups em estágio inicial, ainda sem receita, precisam de uma runway de pelo menos 12 a 18 meses. Esse tempo é necessário para validar o produto, entender o mercado e encontrar os primeiros canais de aquisição.

Empresas em fase de tração, com receita crescente, mas ainda sem breakeven, devem buscar uma runway entre 9 e 12 meses. Isso permite investir em crescimento com segurança, testando hipóteses de escala sem correr risco de colapso financeiro.

Negócios com receita previsível e modelos de recorrência bem estruturados conseguem operar com uma runway mais curta, entre 6 e 9 meses, desde que tenham clareza sobre seus indicadores, especialmente CAC, LTV e churn.

A pergunta principal aqui não é “quanto tempo é suficiente?”, mas sim “o que você pretende fazer com esse tempo?”. 

Runway é sobre ritmo e entender o que cabe na agenda da empresa antes que o dinheiro acabe.

Como administrar e estender a runway da sua startup?

Prolongar a runway não significa apenas cortar gastos, essa é uma decisão estratégica que exige visão integrada de finanças, aquisição, operação e retenção.

Para te ajudar, separamos 3 práticas que ensinam a administrar esse tempo com inteligência e estender o prazo de fôlego da empresa.

1. Corte o que não é de fato essencial

Revisar custos é parte do jogo, mas o corte só faz sentido quando tem critério. Cancelar ferramentas ou reduzir o orçamento de mídia sem analisar impacto em receita pode ser tão perigoso quanto manter gastos desnecessários.

O ideal é mapear tudo que consome caixa sem gerar resultado claro. Uma agência de marketing que não entrega retorno mensurável, campanhas de mídia paga com CPA acima do tolerável ou ações de branding sem objetivo de conversão imediato são alguns exemplos.

Cada gasto precisa passar por uma pergunta simples: esse investimento ajuda a empresa a vender mais ou operar melhor nos próximos 3 a 6 meses?

2. Melhore a qualidade das suas receitas

Nem toda receita ajuda a empresa a respirar melhor. Clientes com alto custo de aquisição, baixo ticket e churn acelerado acabam corroendo a runway de forma silenciosa.

Por isso, mais do que crescer em volume, é preciso crescer com eficiência. Isso envolve alinhar marketing e vendas para atrair o perfil certo de cliente, refinar a jornada de conversão e buscar canais com melhor custo-benefício.

Reduzir o CAC e aumentar o LTV é uma das formas mais diretas de melhorar a relação entre queima de caixa e receita e, portanto, de estender a runway com consistência.

3. Negocie investimento de venture capital ou crédito

Uma das falhas mais comuns entre startups é deixar para buscar investimento quando a runway já está curta. Isso reduz o poder de negociação, afasta investidores e pode forçar acordos desfavoráveis.

O ideal é começar a planejar a próxima rodada ou a alternativa via crédito, quando a empresa ainda tem entre 6 e 9 meses de runway. Esse prazo permite preparar dados, consolidar resultados, simular cenários e escolher o parceiro certo.

A runway existe justamente para isso: dar tempo de fazer escolhas estratégicas, não decisões desesperadas.

Quais os maiores erros quando falamos de runway para startups?

Alguns erros se repetem, não importa o tamanho da startup ou o estágio em que ela está. E por mais que calcular a runway pareça simples, lidar com os impactos de uma má gestão desse tempo pode ser bem mais complicado do que parece. 

Para te ajudar a não cometer os mesmos erros, separamos aqui 5 deslizes comuns quando o assunto é runway para startups!

  1. Superestimar a estabilidade da operação
    Muitas startups assumem que o cenário atual vai se manter nos próximos meses, ignorando oscilações de mercado, atrasos em rodadas ou mudanças no comportamento do consumidor. Isso distorce o planejamento e cria uma falsa sensação de segurança.
  2. Fazer projeções otimistas demais sobre receita
    Contar com contratos que ainda não foram assinados, depender de campanhas de mídia que ainda não rodaram ou assumir um CPA menor do que o histórico real são erros que encurtam a runway sem que ninguém perceba.
  3. Desalinhamento entre financeiro, marketing e vendas
    É comum ver o marketing investindo para gerar tráfego, o comercial buscando volume de leads e o financeiro tentando conter gastos, sem que essas áreas conversem entre si. Sem indicadores integrados, como CAC real por canal ou tempo de payback por segmento, cada área acaba puxando para um lado, e a runway se esgota no meio do caminho.
  4. Tomar decisões sem olhar para o burn rate completo
    Focar apenas nos custos fixos e esquecer variáveis como mídia paga, comissões, ferramentas ou aumento do CAC em canais de performance compromete o cálculo da runway. O impacto disso geralmente só aparece tarde demais.
  5. Demorar para agir quando a runway encurta
    Muitas startups evitam ajustes por receio de parecerem instáveis ou por apego ao plano original. Mas quando a runway chega a menos de 3 meses e não há nenhuma alternativa em andamento, o espaço para decisões estratégicas já desapareceu. O momento certo de agir é antes da urgência.

Quer transformar a runway em uma ferramenta de crescimento e não só de sobrevivência? No Grupo OM, ajudamos marcas a alinhar marketing, vendas e finanças para decisões mais inteligentes e sustentáveis. Acesse outros conteúdos do nosso blog e aprofunde sua estratégia!

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