Prospecção ativa: guia completo para acelerar vendas

Conquistar novos clientes é um dos maiores desafios de qualquer empresa. Mesmo em mercados aquecidos, a concorrência é acirrada e as oportunidades não surgem sozinhas: elas precisam ser buscadas. É nesse cenário que a prospecção ativa se consolida como uma estratégia essencial para gerar negócios de forma consistente.

Seja você um CFO que busca previsibilidade no fluxo de receita, um CEO focado em crescimento sustentável, ou um gerente de marketing e comercial que precisa entregar resultados em curto prazo, entender como funciona a prospecção ativa e como conectá-la às demais frentes de comunicação, é determinante para escalar vendas.

Então, vamos lá?

O que é prospecção ativa?

A prospecção ativa é o processo em que a empresa toma a iniciativa de buscar potenciais clientes (os chamados leads), em vez de esperar que eles cheguem por meios espontâneos. É o oposto da prospecção passiva, que depende de ações do prospect, como preencher um formulário ou interagir com conteúdos de inbound marketing.

Nesse modelo, os vendedores ou pré-vendedores (SDRs) identificam o perfil de cliente ideal, estudam suas dores e abordam diretamente esses contatos. As abordagens podem acontecer por telefone, e-mail, mensagens no LinkedIn ou até visitas presenciais, dependendo do segmento.

Em outras palavras, a prospecção ativa coloca a empresa no controle da construção de pipeline. Ela reduz o fator “sorte” e aumenta a previsibilidade, principalmente em negócios B2B complexos, de ciclo de venda longo.

Quais as vantagens e desvantagens da prospecção ativa?

Toda estratégia comercial envolve escolhas. A prospecção ativa é poderosa porque acelera o ritmo de geração de oportunidades, mas também exige investimento, disciplina e preparo para lidar com suas limitações. Não se trata de ser “melhor ou pior” que outras formas de aquisição de clientes, mas sim de entender onde ela se encaixa dentro do mix de vendas e marketing.

Para empresas que precisam entregar crescimento em curto prazo (cenário comum para CFOs, CEOs e gestores comerciais) a prospecção ativa pode ser decisiva. Ao mesmo tempo, o modelo demanda recursos humanos e financeiros que precisam estar bem dimensionados.

Para te ajudar a entender melhor os ganhos desse modelo, temos um comparativo:

Fator Vantagens da prospecção ativa Desvantagens da prospecção ativa
Velocidade Reuniões podem ser geradas já na primeira semana Exige grande volume para compensar baixas taxas de resposta
Controle Equipe define quem abordar e quantos contatos realizar Demanda acompanhamento rigoroso e gestão próxima
Alinhamento estratégico Permite foco em contas de maior ticket médio Pode deixar de lado oportunidades menores, mas ainda relevantes
Financeiro Facilita cálculo de CAC e CPA, oferecendo previsibilidade ao CFO/CEO Custo alto de equipe e ferramentas pode reduzir margem
Imagem da marca Abordagens consultivas geram percepção de proximidade e profissionalismo Abordagens frias e repetitivas podem prejudicar reputação
Escalabilidade Expansível com mais SDRs e processos estruturados Menos escalável que SEO e mídia paga, pois depende da força humana

 

Assim, fica mais claro que a prospecção ativa não deve ser encarada como solução isolada, mas como uma peça fundamental dentro do tabuleiro de crescimento. A chave é alinhar expectativas: aproveitar suas vantagens imediatas e compensar limitações com estratégias complementares de marketing, como inbound, SEO e campanhas de mídia paga.

Quais são as atividades de prospecção ativa?

A prospecção ativa não se resume a “pegar uma lista e começar a ligar”. Trata-se de um processo estruturado, iterativo e estratégico, que deve ser tratado como parte central do planejamento comercial. Cada etapa influencia diretamente na qualidade do pipeline e no retorno sobre investimento.

Para te ajudar, detalhamos as principais atividades que compõem uma operação de prospecção ativa de alto desempenho:

1. Definição de ICP e personas

O primeiro passo é ter clareza sobre quem a empresa deseja atrair. O ICP (Ideal Customer Profile) define o tipo de organização com maior chance de gerar receita recorrente e margem saudável. Já a persona aprofunda para o nível individual, identificando decisores, influenciadores e usuários.

Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode definir como ICP “indústrias de médio porte no Sul e Sudeste com faturamento acima de R$ 100 milhões” e como persona principal o CFO, que busca previsibilidade financeira.

Esse passo direciona os esforços para contas que realmente valem o investimento, evitando desperdício de tempo e reduzindo o CAC.

2. Pesquisa de mercado e segmentação

Após definir quem se deseja atingir, é hora de mapear onde esses clientes estão e como se comportam. É nesse ponto que ferramentas de inteligência comercial e dados enriquecem o trabalho.

Neste caso, as ferramentas como LinkedIn Sales Navigator, bases de dados proprietárias, relatórios de mercado e CRMs integrados, podem ajudar muito!

Outro passo importante é segmentar listas por porte, região, potencial de investimento e momento do negócio, cruzando informações de fontes abertas (como sites institucionais) e fechadas (como relatórios financeiros).

Essa análise permite uma visão 360° do prospect e aumenta as chances de personalizar a abordagem.

3. Criação de cadências de contato

Uma cadência de prospecção é uma sequência estruturada de interações que busca aumentar a taxa de resposta. Ela pode combinar canais como e-mail, telefone, LinkedIn e até mensagens de WhatsApp (quando já há um ponto de contato estabelecido).

Para te ajudar a entender melhor, temos um exemplo de cadência B2B:

  • Dia 1: envio de e-mail personalizado apresentando valor.

  • Dia 3: ligação para entender contexto e dores.

  • Dia 6: mensagem no LinkedIn com conteúdo relevante.

  • Dia 10: novo e-mail com case de sucesso.

  • Dia 15: ligação de follow-up.

Definir a cadência mantém a comunicação constante sem ser invasiva, aumentando a chance de ser lembrado pelo prospect.

4. Elaboração de scripts personalizados

Scripts de prospecção não podem ser engessados. O objetivo é oferecer um guia de conversa, não um texto pronto. Isso exige que cada abordagem traga referências ao negócio do prospect, como mudanças no setor, dados financeiros ou até ações recentes vistas na mídia.

Por exemplo, em vez de abrir uma ligação com “Gostaria de apresentar minha solução”, um SDR pode dizer “Notei que sua empresa anunciou expansão para o Nordeste, e queria compartilhar como ajudamos outra organização do setor a otimizar custos nesse processo”.

Como resultado, temos maior taxa de engajamento e percepção consultiva, fortalecendo a imagem da marca.

5. Qualificação de leads

Nem todo contato merece seguir no pipeline. A etapa de qualificação é crucial para garantir que apenas prospects com potencial real cheguem até os vendedores (AEs).

Os critérios comuns de qualificação são orçamento disponível, autoridade de decisão, necessidade clara e tempo para implementação. 

Neste caso, os gestores têm maior previsibilidade do funil e redução do custo por oportunidade. Afinal, um lead mal qualificado pode desperdiçar tempo de negociação, inflar métricas artificiais e gerar frustração em toda a equipe.

6. Registro e análise de métricas

Por fim, a prospecção ativa precisa ser orientada por dados. Cada contato deve ser registrado em CRM para que os gestores tenham visibilidade sobre o esforço realizado e sobre o retorno obtido.

Neste caso, os indicadores-chave, são:

  • Taxa de resposta por canal (e-mail, ligação, LinkedIn).
  • Número de reuniões agendadas.
  • Custo por oportunidade gerada (comparável ao CPA em mídia paga).
  • Taxa de conversão em clientes.
  • Tempo médio de ciclo de venda.

Esses dados dão clareza para calcular ROI e ajustar investimentos em equipe, ferramentas ou integração com estratégias digitais como SEO e campanhas de mídia paga.

Rotinas de times comerciais em prospecção ativa

Ter uma operação de prospecção ativa bem-sucedida não depende apenas de boas ferramentas ou de um pitch bem preparado. O verdadeiro diferencial está nas rotinas comerciais, que dão ritmo, previsibilidade e consistência ao trabalho diário. Quando essas rotinas estão bem desenhadas, o time ganha foco, reduz desperdícios e gera resultados alinhados às metas estratégicas da empresa.

Para te ajudar a entender melhor, reunimos os principais pontos que estruturam uma rotina comercial de alto desempenho:

1. Divisão de papéis

Um dos erros mais comuns em empresas em crescimento é esperar que uma mesma pessoa faça todo o ciclo de vendas, da prospecção até o fechamento. Para escalar, é essencial dividir funções:

  • SDRs (Sales Development Representatives): responsáveis por prospectar, abordar e qualificar leads.

  • AEs (Account Executives): focados em negociar e fechar contratos.

  • CS (Customer Success): garantem retenção, satisfação e expansão da conta.

Essa separação deixa cada etapa mais estratégica e evita gargalos no funil.

2. Uso de tecnologia como suporte

A rotina de prospecção exige disciplina, mas também inteligência. Nesse cenário, ferramentas como CRMs, softwares de cadência e plataformas de dados ajudam a registrar interações, acompanhar métricas e otimizar esforços.

Um CRM, por exemplo, permite que gestores acompanhem quantos contatos foram feitos, quantas reuniões estão agendadas e quais oportunidades avançaram no funil. Já os sistemas de cadência garantem que nenhum prospect “caia no esquecimento”, automatizando lembretes e sequências de contato.

Quando bem usadas, essas tecnologias aumentam a produtividade do time e oferecem relatórios valiosos para CFOs e CEOs avaliarem ROI e previsibilidade de receita.

3. Treinamento e capacitação contínua

Rotinas de alta performance não existem sem treinamento constante. Técnicas de rapport, simulações de objeções e estudos de caso fazem parte do dia a dia dos times comerciais de ponta.

Um bom exercício é o role play: SDRs simulam ligações reais e praticam como responder a objeções comuns, como “já trabalhamos com outra agência de marketing” ou “não temos orçamento agora”. Assim, quando a situação acontece de fato, o profissional está preparado para reagir com segurança.

4. Feedback e acompanhamento de métricas

Outro ponto central é a análise de indicadores. Reuniões de pipeline review devem acontecer semanalmente, não apenas para “bater meta”, mas para entender gargalos, discutir estratégias de abordagem e ajustar processos.

Os principais indicadores acompanhados são:

  • Taxa de resposta por canal (e-mail, ligação, LinkedIn).

  • Custo por oportunidade gerada (comparável ao CPA em mídia paga).

  • Taxa de conversão em reuniões e clientes.

  • Tempo médio de ciclo de venda.

Com esses dados em mãos, gestores conseguem ajustar investimentos e prever crescimento com mais segurança.

5. Alinhamento com marketing

Por fim, nenhuma rotina comercial é completa sem integração com marketing. Enquanto vendas abre portas e gera relacionamentos, marketing oferece insumos estratégicos como conteúdos ricos, cases de sucesso e provas sociais.

Esse alinhamento também ajuda a construir narrativas mais consistentes: quando o prospect já teve contato com campanhas de SEO ou mídia paga, a abordagem comercial encontra terreno mais fértil e as chances de conversão aumentam.

Em resumo, as rotinas bem estruturadas tornam a prospecção ativa previsível e escalável. Não é sobre “fazer mais contatos”, mas sobre fazer os contatos certos, com disciplina e inteligência, conectando marketing e vendas em torno dos mesmos objetivos de negócio.

Inbound marketing x prospecção ativa

No mundo dos negócios, é comum que gestores tentem colocar inbound marketing e prospecção ativa em lados opostos, como se fosse necessário escolher apenas um deles. Na prática, essa visão é limitada. O que realmente diferencia empresas de alto crescimento é a capacidade de integrar as duas estratégias, aproveitando os pontos fortes de cada uma para equilibrar o funil de vendas.

O inbound marketing é a base de construção de autoridade: ao investir em SEO, produção de conteúdo relevante e campanhas digitais bem segmentadas, a empresa atrai leads de forma orgânica, educa o mercado e reduz o custo de aquisição (CAC) a médio e longo prazo. É uma estratégia que fortalece a reputação e gera leads qualificados de forma recorrente.

Já a prospecção ativa funciona como um acelerador: traz oportunidades imediatas e permite priorizar contas estratégicas, escolhidas com base no ICP. É especialmente útil em momentos de expansão agressiva ou quando há metas de curto prazo. Por outro lado, exige maior esforço humano e financeiro, já que depende de SDRs treinados e processos bem definidos.

Para te ajudar a entender melhor essa diferença, acompanhe o comparativo: 

 

Critério Inbound marketing Prospecção ativa
Velocidade Resultados em médio e longo prazo Resultados imediatos (semanas ou dias)
Custo de aquisição CAC tende a cair ao longo do tempo com SEO e mídia paga CAC inicial mais alto, especialmente em mercados B2B
Escalabilidade Escala digital ilimitada (conteúdo, automação) Escala limitada pela capacidade da equipe
Controle de contas Leads chegam de forma espontânea Foco em contas estratégicas definidas pelo time
Imagem de marca Constrói autoridade e confiança no mercado Depende da qualidade da abordagem (pode fortalecer ou desgastar)
Papel para gestores CFO: previsibilidade de custos; Marketing: fortalecimento de marca CEO: aceleração de pipeline; Comercial: geração imediata de oportunidades

 

Gostou desse conteúdo e quer continuar se aprofundando em estratégias que conectam marketing e vendas? Acompanhe os próximos artigos do nosso blog! 

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Business Plan: guia prático para montar o seu plano de negócios

Se você já ouviu falar em Business Plan, mas ainda não sabe exatamente como aplicá-lo no dia a dia da sua empresa, este conteúdo é para você!

Mais do que um documento formal, o Business Plan é um mapa estratégico que ajuda a transformar ideias em resultados concretos. Ele conecta diferentes áreas da organização, desde finanças a marketing e vendas, e se torna uma bússola para quem busca crescimento sustentável.

Quer entender mais sobre esse conceito e como montar um plano de negócios? Continue a leitura!

O que é business plan?

Um Business Plan (ou plano de negócios) é um documento estruturado que descreve os objetivos de uma empresa e o caminho para alcançá-los. Ele inclui desde a proposta de valor até estratégias operacionais, análise de mercado, projeções financeiras e ações de marketing.

Na prática, o plano é usado tanto por startups quanto por empresas já consolidadas. Para investidores, é uma prova de que o negócio é viável. Para gestores, é um guia de execução. E para equipes de marketing, é um norte para campanhas que não desperdiçam recursos.

Ao contrário do que muitos pensam, não existe um único modelo engessado. Cada empresa pode (e deve!) adaptar o Business Plan conforme sua realidade, seus objetivos e o mercado em que atua.

O que deve constar em um business plan?

Um Business Plan completo precisa equilibrar visão estratégica e capacidade operacional. Mais do que listar tópicos, cada seção cumpre um papel fundamental para reduzir riscos, orientar decisões e alinhar diferentes áreas da empresa em torno dos mesmos objetivos. 

Para te ajudar, separamos os principais elementos que não podem faltar nessa visão!

1. Resumo executivo

O resumo executivo é o cartão de visitas do seu plano. Nele, deve estar uma síntese clara e objetiva do negócio: qual problema resolve, quem é o público-alvo, qual é a proposta de valor e quais diferenciais tornam a empresa competitiva.

Os investidores costumam ler primeiro essa parte e decidir se avançam na análise. Por isso, a recomendação é: seja direto, mas mostre o potencial de impacto.

2. Descrição da empresa

Aqui entram o histórico, a missão, a visão e os valores da empresa. Mas não se trata apenas de uma narrativa institucional: essa seção deve transmitir a identidade da marca e como ela se conecta ao mercado.

Para gestores, é um lembrete da razão de existir do negócio; para colaboradores, um guia de cultura; e para investidores, um indicativo da seriedade e consistência da organização.

3. Análise de mercado

Nenhum plano de negócios é sólido sem uma análise de mercado bem feita. Essa parte envolve entender o comportamento do consumidor, mapear concorrentes diretos e indiretos e identificar tendências que podem influenciar o setor.

Mais do que levantar dados, o objetivo é gerar insights: quais lacunas o negócio pode preencher? Onde estão as oportunidades de crescimento? Uma análise robusta aqui reduz a incerteza na tomada de decisão e aumenta a precisão das estratégias de marketing e vendas.

4. Plano de marketing

O plano de marketing é a espinha dorsal de qualquer Business Plan. Ele define como a empresa vai se posicionar, comunicar e conquistar mercado. Isso inclui estratégias de SEO, funil de vendas, campanhas digitais, comunicação integrada e gestão de mídia.

Quando bem estruturado, ele garante que projeções financeiras tenham lastro em ações concretas para atrair clientes e gerar receita. É aqui que marketing e vendas deixam de ser despesas e se tornam investimentos estratégicos.

5. Estrutura operacional

Nesta seção, detalha-se como a empresa vai entregar sua proposta de valor, na prática. Isso envolve processos internos, equipe, fornecedores, recursos tecnológicos e logística.

Uma boa estrutura operacional mostra que a empresa está preparada para executar o que prometeu, sem gargalos ou dependências críticas. Essa clareza aumenta a confiança tanto de stakeholders internos quanto externos.

6. Plano financeiro

Chegamos ao coração de qualquer Business Plan! O plano financeiro deve incluir projeções de receita, despesas fixas e variáveis, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio e margens de lucro.

Mais do que números, ele precisa mostrar cenários: conservador, moderado e agressivo. Essa visão permite entender riscos e oportunidades, além de demonstrar credibilidade para investidores e parceiros estratégicos.

7. Riscos e planos de mitigação

Nenhum negócio está imune a riscos. Sejam econômicos, regulatórios, tecnológicos ou operacionais. Reconhecer isso e já apresentar alternativas para mitigar problemas é um sinal de maturidade.

Essa seção mostra como a empresa se prepara para enfrentar crises, como a perda de um grande cliente ou a entrada de um novo concorrente. Em vez de fragilidade, transmite resiliência e visão de longo prazo.

Quais são as 5 etapas do plano de negócios?

Embora cada empresa tenha suas particularidades, um Business Plan costuma ser estruturado em 5 grandes etapas que funcionam como pilares.

Elas formam um ciclo contínuo de planejamento, execução e revisão, garantindo que o negócio não apenas saia do papel, mas evolua de acordo com as mudanças do mercado.

Conheça cada uma delas!

1. Pesquisa de mercado

Tudo começa com informação. A pesquisa de mercado é a etapa que traz clareza sobre onde a empresa está pisando. Isso envolve analisar o comportamento de consumo, entender dores e necessidades do público-alvo, avaliar concorrentes diretos e indiretos e mapear tendências.

O grande valor dessa fase é reduzir a incerteza. Decisões baseadas em achismo costumam sair caras; já dados estruturados ajudam a definir diferenciais competitivos e oportunidades ainda pouco exploradas.

É aqui, por exemplo, que se descobre se vale investir mais em canais digitais, em SEO ou em expansão física.

2. Estruturação da proposta de valor

De nada adianta conhecer o mercado se não houver clareza sobre o que sua empresa entrega de único. A proposta de valor é a resposta à pergunta: por que os clientes escolheriam você em vez da concorrência?

Essa etapa exige alinhar visão estratégica com a real percepção do cliente. Muitas empresas falham porque descrevem benefícios genéricos. O segredo está em traduzir diferenciais tangíveis, como tecnologia própria, experiência de atendimento, personalização ou impacto social. 

3. Planejamento estratégico

Com base na proposta de valor, chega o momento de transformar a visão em metas. O planejamento estratégico define objetivos, prazos e métricas de acompanhamento. Isso pode incluir desde crescimento de market share até expansão internacional.

Um bom plano vai além das metas financeiras: ele integra indicadores de marketing (como ROI, CAC e LTV), comerciais (número de leads qualificados, taxa de conversão) e operacionais (eficiência de processos). Assim, todas as áreas trabalham alinhadas em direção ao mesmo resultado.

4. Projeção financeira

É aqui que o plano ganha consistência numérica. A projeção financeira precisa detalhar custos fixos e variáveis, prever receitas, calcular margens de lucro e definir o ponto de equilíbrio. Trabalhar com cenários (otimista, realista e conservador) dá mais segurança ao negócio.

Essa etapa também ajuda a definir o tamanho do investimento em marketing e vendas, já que mostra quanto a empresa pode arriscar e em quanto tempo espera retorno. Mais do que números no papel, a projeção financeira é um instrumento de negociação com investidores, bancos e parceiros.

5. Execução e acompanhamento

O melhor Business Plan do mundo não serve se não for colocado em prática. A execução envolve transformar estratégias em ações diárias, delegar responsabilidades e criar rotinas de monitoramento.

Mas tão importante quanto executar é acompanhar resultados. O mercado muda rápido, e um plano rígido corre o risco de se tornar obsoleto. Revisões periódicas, sejam mensais, trimestrais ou semestrais, permitem ajustes em campanhas de marketing, investimentos em canais ou até mesmo reposicionamento de marca.

Essa última etapa reforça uma verdade essencial: o plano de negócios não é um documento engavetado, mas um processo vivo e dinâmico, que precisa evoluir junto com a empresa.

6 passos para montar um Business Plan

Agora que já entendemos as etapas do plano de negócios, vamos ao passo a passo de como construir um Business Plan consistente.

Cada fase é interdependente: sem clareza no objetivo, a análise de mercado perde força; sem uma proposta de valor bem definida, o marketing não se sustenta. Por isso, o ideal é encarar o processo como um ciclo de evolução contínua, e não apenas como uma tarefa pontual.

1. Defina o objetivo principal

Todo Business Plan nasce de uma pergunta: para onde a empresa quer ir?

Pode ser atrair investidores, expandir operações, abrir um novo canal de vendas ou até validar um MVP (produto mínimo viável). Esse objetivo será o norte para as demais decisões.

Quanto mais específico ele for, mais fácil será conectar ações a resultados. Em vez de dizer “crescer no mercado”, um objetivo sólido poderia ser: “aumentar em 20% a participação no e-commerce em 12 meses”. Essa clareza ajuda a alinhar gestores, times de marketing e áreas financeiras em uma mesma direção.

2. Faça uma análise de mercado aprofundada

Não dá para planejar às cegas. A análise de mercado fornece insumos para identificar oportunidades e ameaças. Aqui, o ideal é ir além do básico:

  • Entender a jornada do cliente (o que motiva a compra, quais barreiras existem, como ele pesquisa).

  • Mapear concorrentes diretos e indiretos, analisando preços, canais de aquisição, estratégias de SEO e presença digital.

  • Identificar tendências que podem impactar o setor no curto e longo prazo.
  • Ferramentas de Business and Planning, como relatórios setoriais e análise de dados de performance, ajudam a transformar números em insights acionáveis.

3. Estruture sua proposta de valor

A proposta de valor é a espinha dorsal do negócio. Ela responde à pergunta: o que torna sua empresa única e relevante para o cliente?

Muitas vezes, ela não está no produto em si, mas na experiência. Pode ser um atendimento diferenciado, a personalização da solução ou a entrega mais rápida que a concorrência.

Essa clareza é o que orienta campanhas de marketing, discursos de vendas e até a forma como a empresa treina colaboradores. Sem uma proposta de valor sólida, qualquer plano tende a ficar genérico e pouco convincente.

4. Planeje as estratégias de marketing e vendas

É aqui que a teoria se transforma em prática. O plano de marketing precisa detalhar como a empresa vai gerar demanda, se posicionar e converter clientes. Isso inclui:

  • Estratégias de SEO para conquistar tráfego orgânico qualificado.
  • Investimento em mídia paga, segmentando públicos estratégicos.
  • Adoção de inbound marketing para nutrir leads ao longo do funil.
  • Integração entre marketing e vendas para reduzir CAC (Custo de Aquisição de Clientes).

Um erro comum é tratar marketing como um custo separado. No Business Plan, ele deve estar conectado às metas financeiras, mostrando que cada real investido pode ser revertido em receita.

5. Monte projeções financeiras realistas

O otimismo sem base é inimigo do planejamento. A projeção financeira deve traduzir os esforços do plano em números: custos, receitas, margens, ponto de equilíbrio e fluxo de caixa.

 Trabalhar com diferentes cenários dá flexibilidade para enfrentar oscilações do mercado. Além disso, permite ajustar investimentos em áreas estratégicas, como campanhas digitais ou expansão comercial.

Um Business Plan convincente não esconde riscos, mas mostra que a empresa sabe se preparar para eles.

6. Defina indicadores de acompanhamento

O plano não termina quando é apresentado. Pelo contrário: é na execução que ele mostra sua força.

Definir KPIs (indicadores-chave de performance) é essencial para medir se as estratégias estão funcionando.

Métricas como ROI (Retorno sobre Investimento), CAC (Custo de Aquisição de Cliente) e LTV (Valor do Ciclo de Vida do Cliente) conectam marketing, vendas e finanças em uma mesma linguagem.

Mais do que medir, esses indicadores permitem ajustes rápidos, evitando que a empresa persista em caminhos que não trazem resultado.

Marketing no Business Plan

Um dos grandes erros de muitas empresas é tratar o plano de marketing como um documento separado. Na verdade, ele deve estar integrado ao Business Plan desde o início.

Estratégias de marketing e vendas são fundamentais para validar qualquer projeção financeira. Afinal, não há receita sem geração de demanda.

É nesse ponto que entram agências especializadas como o Grupo OM.

Com expertise em SEO, mídia de performance, comunicação integrada e inteligência de dados, o Grupo OM ajuda empresas a estruturar estratégias de marketing alinhadas ao plano de negócios. Isso significa:

  • Posicionar a marca de forma consistente no mercado.
  • Garantir que campanhas de marketing conversem com objetivos financeiros.
  • Acompanhar resultados em tempo real para ajustar estratégias.
  • Reduzir riscos de investimentos mal direcionados.

O Grupo OM pode ajudar a transformar planejamento em crescimento real, unindo dados, criatividade e estratégia. Entre em contato com nossa equipe e veja como levar seu negócio ao próximo nível.

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Equity: guia completo para calcular e aplicar!

Quando falamos em negócios, especialmente no universo de marketing, startups e investimentos, um termo aparece cada vez mais: equity. Embora seja comum em reuniões de investidores e conselhos administrativos, o conceito ainda gera dúvidas entre gestores de marketing, analistas e profissionais que precisam entender como o equity impacta no crescimento de uma empresa.

Mais do que um jargão financeiro, o equity é um indicador de valor, participação e perspectiva de futuro. Ele mostra quem realmente tem “peça do jogo” em uma organização, seja como sócio, colaborador ou parceiro estratégico.

Neste artigo, vamos explorar o que é equity, como funciona na prática, de que forma é calculado e quais as vantagens de adotar modelos baseados nele. Também vamos detalhar como o conceito se conecta com media for equity, uma modalidade de investimento em comunicação que tem transformado o mercado. 

Vamos lá?

O que é equity?

Equity é o termo em inglês para patrimônio líquido ou participação acionária em uma empresa. Ele representa o valor que os sócios ou acionistas detêm sobre o negócio, após descontar todas as dívidas e obrigações financeiras.

Em outras palavras, equity é o “quanto vale” a parte de cada um em uma empresa. Para investidores, o equity é um reflexo do retorno esperado sobre o capital aplicado. Para colaboradores que recebem parte do equity como incentivo, ele funciona como um vínculo direto com o sucesso da organização.

Tecnicamente, o cálculo básico é:

Equity = Ativos Totais – Passivos Totais

Ou seja, é a diferença entre tudo o que a empresa possui (bens, direitos, caixa, investimentos) e tudo o que deve (empréstimos, obrigações trabalhistas, fornecedores).

O que é ganhar equity?

“Ganhar equity” significa receber participação na empresa, seja como sócio, colaborador estratégico ou parceiro de negócios. Esse ganho pode acontecer em diferentes cenários:

  • Investidores: aplicam capital financeiro e recebem ações ou cotas em troca.
  • Colaboradores: em startups, é comum o modelo de stock options, no qual funcionários recebem o direito de comprar ações a um preço vantajoso no futuro.
  • Agências e parceiros estratégicos: em alguns casos, empresas oferecem participação em troca de serviços essenciais, como marketing ou tecnologia.

Ganhar equity é, portanto, uma forma de alinhar interesses: quanto mais a empresa cresce e se valoriza, maior o retorno para todos os envolvidos.

Como fazer um equity?

Fazer um equity significa estruturar um acordo de participação justa e transparente entre todos os envolvidos no negócio. Esse processo envolve algumas etapas fundamentais:

1. Definição da estrutura societária

Antes de qualquer negociação, é necessário entender qual o percentual de participação disponível e como ele será distribuído entre sócios, investidores e colaboradores.

2. Avaliação da empresa

A base para calcular o equity é a valuation (avaliação do valor de mercado da empresa). Essa análise leva em conta ativos, receita, potencial de crescimento e riscos.

3. Acordo de vesting

Especialmente em startups, é comum adotar cláusulas de vesting, que determinam o tempo mínimo de permanência do colaborador ou parceiro para que ele receba as cotas prometidas. Isso evita que alguém saia cedo com parte significativa da empresa.

4. Governança e contratos

Toda negociação de equity precisa estar registrada em contratos claros, que definam direitos, deveres e critérios de saída.

Quais as vantagens do equity?

Adotar um modelo baseado em equity pode ser um divisor de águas para empresas em crescimento. Além de trazer mais fôlego financeiro, ele cria um ambiente de engajamento coletivo, no qual todos têm um interesse direto no sucesso da organização.

Para as empresas, os benefícios aparecem em diferentes frentes:

  • Acesso a capital sem contrair dívidas: em vez de buscar empréstimos bancários, a empresa pode levantar recursos por meio da oferta de participação.
  • Capacidade de atrair talentos estratégicos: profissionais qualificados enxergam no equity uma oportunidade de se tornarem parte do negócio, e não apenas prestadores de serviço.
  • Interesses alinhados ao crescimento: cada sócio ou investidor trabalha em prol da valorização da empresa, já que seu retorno depende disso.

Do lado de colaboradores e parceiros, o equity também tem impacto significativo:

  • Retorno proporcional ao crescimento: se a empresa cresce, todos que possuem participação são recompensados.
  • Compromisso de longo prazo: modelos como o vesting ajudam a reter talentos, incentivando a permanência e o engajamento contínuo.
  • Vivência empreendedora: receber equity dá ao colaborador ou parceiro a chance de vivenciar a construção de uma empresa como verdadeiro coautor da sua história.

Em outras palavras, o equity fortalece tanto a estrutura financeira da empresa quanto os laços de confiança entre quem faz parte dela.

Media for equity: como funciona?

Um dos modelos mais interessantes que conecta equity ao universo do marketing é o media for equity. Nesse formato, veículos de comunicação, agências ou grupos de mídia oferecem espaços publicitários e campanhas em troca de participação na empresa.

Funciona assim: em vez de a startup ou empresa emergente pagar por mídia com recursos financeiros, ela entrega uma parte de seu equity. Em contrapartida, ganha acesso a visibilidade em larga escala, acelerando o crescimento e o reconhecimento da marca.

Esse modelo tem crescido especialmente em mercados dinâmicos, porque equilibra duas necessidades:

  • Startups precisam de visibilidade e tração, mas não têm caixa suficiente.
  • Grupos de mídia e agências querem diversificar investimentos, apostando em empresas com potencial de crescimento.

No contexto da comunicação, o media for equity conecta diretamente práticas como marketing de conteúdo, comunicação integrada, SEO, mídia paga e estratégias de agência de marketing. Afinal, quanto mais sólida e consistente for a comunicação da empresa, maior será o retorno para todos os envolvidos na operação.

Conexão entre equity e marketing

Para gestores de growth marketing e analistas de marketing, entender equity não é apenas uma questão financeira. Ele também influencia decisões estratégicas de comunicação e crescimento.

Quando uma empresa trabalha com equity, suas estratégias de marketing ganham um peso ainda maior, já que a valorização de marca impacta diretamente no valuation. Isso significa que áreas como:

  • Marketing de conteúdo contribuem para posicionamento orgânico e fortalecimento da autoridade.
  • SEO garante visibilidade em longo prazo e atrai leads qualificados.
  • Mídia paga acelera a aquisição de clientes em momentos-chave.
  • Comunicação integrada conecta todas as frentes para gerar consistência.
  • Agências de marketing se tornam parceiras estratégicas, não apenas fornecedoras.

Em um cenário de equity, cada investimento em comunicação tem potencial de multiplicar valor, não apenas gerar vendas imediatas.

Por esse motivo, no Grupo OM, ajudamos marcas a transformar valor intangível em resultados concretos, conectando posicionamento, mídia e performance em uma só visão estratégica. 

Quer saber como podemos te ajudar a crescer de forma sustentável e fortalecer sua presença no mercado? Fale conosco!

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Análise de DRE: Como calcular?

Quando falamos de gestão empresarial estratégica, poucas métricas são tão relevantes quanto o lucro líquido. Ele representa não apenas o resultado de uma operação, mas a capacidade real de uma empresa gerar valor após todos os custos, despesas e impostos.

Dentro da Análise de DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), o lucro líquido é o termômetro que mostra se os investimentos em marketing, vendas, operações e inovação estão de fato convertendo em crescimento sustentável.

Mais do que um número contábil, o lucro líquido serve como base para decisões de alto impacto: expansão de mercado, alocação de recursos e avaliação de performance. CFOs, CEOs e gestores de marketing e comercial sabem que entender esse indicador é fundamental para garantir competitividade em um cenário de margens cada vez mais pressionadas.

E é justamente por isso que, ao longo deste artigo, vamos te mostrar o que é o lucro líquido, como calculá-lo dentro da análise de DRE, de que forma o marketing pode influenciar diretamente nesse resultado, quais indicadores devem ser acompanhados e como aumentar a margem de lucro da sua empresa. 

Vamos lá?

O que é lucro líquido?

O lucro líquido é o resultado obtido após deduzir de toda a receita da empresa os custos diretos de produção, despesas operacionais, financeiras e tributárias. É o valor final que sobra para os sócios ou para reinvestimento no negócio.

Na prática, o cálculo segue esta lógica:

Lucro líquido = Receita total – (Custos + Despesas + Impostos + Juros)

Esse indicador aparece no final da DRE, documento contábil que organiza as entradas e saídas da empresa ao longo de um período, geralmente anual ou trimestral.

Ao contrário do lucro bruto ou do lucro operacional, o lucro líquido traz uma visão completa da saúde financeira, considerando todos os elementos que impactam no resultado. É ele que demonstra se, no fim do ciclo, a empresa realmente gera riqueza.

Como marketing influencia no lucro líquido da empresa?

É comum pensar que o lucro líquido é assunto exclusivo da contabilidade ou das finanças. Mas, na prática, o marketing tem muito a ver com esse resultado. Afinal, é ele que gera receita, ajuda a reduzir custos de aquisição e ainda aumenta a eficiência da operação.

Pense assim: quando a empresa investe em campanhas bem estruturadas, o impacto não aparece só em mais vendas. Há também um efeito direto no ticket médio, já que clientes tendem a comprar mais ou escolher produtos de maior valor.

Outro ponto é o CAC (Custo de Aquisição de Clientes): se a marca trabalha bem o digital, o inbound e o branding, ela precisa investir menos para conquistar novos clientes. E, quando essa conquista é feita de forma inteligente, o cliente fica mais tempo na base, aumentando o LTV (Lifetime Value) e trazendo resultados consistentes ao longo dos meses.

Além disso, o marketing consegue conectar canais que funcionam muitas vezes de forma isolada — mídia paga, SEO, CRM, vendas. Essa integração evita desperdícios, melhora a conversão e faz com que cada real investido renda mais.

No fim das contas, quando olhamos para o DRE, percebemos que o marketing não é só um gasto que aparece nas despesas. Ele pode ser um motor estratégico para ampliar margens e sustentar o crescimento do lucro líquido.

ROI, ROIC, ROAS: como impactam no DRE?

Não dá para falar em lucro líquido sem considerar os indicadores que mostram, na prática, se os investimentos estão trazendo retorno. É aqui que entram três métricas fundamentais: ROI, ROIC e ROAS.

ROI (Return on Investment)

O ROI mede a eficiência de qualquer investimento, seja uma campanha de marketing, a compra de uma nova tecnologia ou a contratação de uma equipe.

A fórmula é simples:

ROI = (Receita gerada – Investimento) / Investimento

Se uma empresa investe R$ 100 mil em campanhas e obtém R$ 300 mil em receita, o ROI é de 200%. Isso significa que, para cada real investido, dois reais foram ganhos.

Na DRE, o impacto aparece diretamente no crescimento da receita líquida de vendas, o que, consequentemente, influencia o lucro líquido.

ROIC (Return on Invested Capital)

Enquanto o ROI olha para investimentos específicos, o ROIC é mais abrangente. Ele mede o retorno sobre todo o capital investido na empresa, incluindo dívida e patrimônio dos acionistas.

A conta é:

ROIC = NOPAT (Lucro Operacional Após Impostos) / Capital Investido

Esse indicador é crucial para CFOs e investidores porque mostra se a empresa está entregando retorno acima do custo de capital. Se o ROIC for menor que o custo de oportunidade (por exemplo, aplicar em títulos ou em outro negócio), a empresa está destruindo valor, mesmo que tenha lucro líquido.

O ROIC conecta marketing, operações e finanças, porque exige uma visão sistêmica: não basta gerar receita, é preciso que o capital alocado seja produtivo.

ROAS (Return on Advertising Spend)

O ROAS é mais específico e está ligado diretamente às campanhas publicitárias. Ele mostra quanto de receita foi gerada para cada real gasto em mídia paga.

ROAS = Receita gerada por anúncios / Investimento em anúncios

Por exemplo, se uma empresa gasta R$ 50 mil em mídia e fatura R$ 200 mil a partir dessas campanhas, o ROAS é de 4. Ou seja, para cada real investido, quatro reais retornaram em receita.

O ROAS ajuda os times de marketing a ajustar campanhas em tempo real, realocando verba entre canais e criativos que geram mais conversão. No DRE, essa eficiência aparece como menor peso da linha de despesas com marketing e publicidade sobre a receita.

Como esses indicadores se conectam ao lucro líquido?

Primeiramente, o ROI garante que investimentos específicos não corroam a margem. Já o ROIC mostra se o negócio como um todo cria valor acima do custo de capital.

E o ROAS orienta as decisões de mídia para que as campanhas tragam impacto direto no faturamento.

Juntos, funcionam como um painel de controle: permitem ao gestor entender não só se a empresa está crescendo, mas se está crescendo de forma sustentável e lucrativa.

Quando esses indicadores estão alinhados, eles fortalecem o DRE e revelam se o lucro líquido está sendo construído de forma consistente, ou se é apenas um resultado pontual, que pode não se sustentar no longo prazo.

Qual importância de calcular lucro líquido?

Ignorar o lucro líquido é como dirigir de olhos fechados. Você até pode avançar por algum tempo, mas corre o risco de bater em algum obstáculo sem perceber.

O cálculo traz clareza em vários pontos:

  • Sustentabilidade do negócio: mostra se a empresa consegue crescer sem depender apenas de capital externo.

  • Planejamento de investimentos: ajuda a saber quando é possível investir em marketing, tecnologia ou expansão de times.

  • Relacionamento com investidores: é um dos indicadores mais observados por quem coloca dinheiro na empresa.

  • Gestão de performance: conecta o trabalho de marketing, vendas e operações com o resultado real.

Em outras palavras, calcular o lucro líquido não é só obrigação contábil. É ferramenta estratégica para tomar melhores decisões.

Como aumentar a margem de lucro da minha empresa?

Aqui está o ponto-chave: aumentar o lucro líquido não depende apenas de vender mais, mas de fazer isso de forma eficiente. 

O aumento da margem de lucro líquido pode vir de duas frentes: elevação de receita ou redução de custos. Porém, a combinação de ambas é a estratégia mais eficiente.

  1. Revisão de precificação: avaliar se o preço dos produtos e serviços está coerente com o valor entregue e a concorrência.

  2. Gestão de custos operacionais: eliminar desperdícios, negociar com fornecedores e automatizar processos.

  3. Foco em clientes de alto valor (LTV): campanhas segmentadas que priorizam clientes com maior potencial de compra.

  4. Aumento do ticket médio: estratégias de upsell e cross-sell que elevam a receita por cliente.

  5. Eficiência em mídia: otimizar campanhas com base em dados, ajustando CAC e maximizando ROI.

  6. Diversificação de canais: reduzir a dependência de uma única fonte de receita, explorando OOH, digital, social e CRM de forma integrada.

Uma gestão atenta aos indicadores de marketing e ao DRE consegue identificar os pontos de melhoria e implementar ações práticas para elevar margens.

Qual a diferença entre lucro bruto e líquido?

Embora relacionados, os conceitos de lucro bruto e lucro líquido apresentam diferenças importantes:

  • Lucro bruto: receita líquida menos os custos diretos de produção (matéria-prima, mão de obra, logística). Mostra a eficiência da operação básica.
  • Lucro líquido: inclui todas as despesas operacionais, administrativas, financeiras e tributárias. É o “resultado final” após todos os descontos.

O lucro bruto pode estar alto, mas o lucro líquido baixo, se a empresa tiver despesas elevadas em áreas como marketing mal direcionado, estrutura ineficiente ou carga tributária mal planejada.

Essa diferenciação ajuda os executivos a analisar onde estão os gargalos e como atuar para corrigi-los.

Como o Grupo OM aumenta seu lucro líquido com estratégias de marketing?

No Grupo OM, entendemos que marketing não é um gasto, mas um motor estratégico de geração de valor. Nossa atuação vai além da compra de mídia: trabalhamos em consultoria analítica, visão integrada e execução de campanhas que conectam todos os canais.

  • Planejamento baseado em dados: cada decisão é sustentada por métricas de ROI, CAC, LTV e ticket médio.
    Cross-canais inteligente: conectamos mídia paga, OOH, social e branding  um ecossistema coeso, garantindo eficiência e consistência de mensagem.
  • Alinhamento com objetivos de negócio: nossas estratégias são construídas junto a CFOs, CEOs e gestores, priorizando a expansão do lucro líquido e não apenas indicadores isolados.
  • Testes e otimização contínua: implementamos metodologias ágeis de análise, revisão e melhoria em tempo real.

Esse posicionamento consultivo e integrado garante que cada real investido em marketing retorne em resultado concreto no DRE da empresa, fortalecendo margens e potencial de crescimento.

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Business Model Canvas: como usar para estruturar e escalar seu negócio

Na tomada de decisão de um CFO, CEO ou gerente de marketing e comercial, uma das maiores dificuldades é transformar ideias em modelos de negócio sustentáveis. Nesse contexto, o Business Model Canvas surge como uma ferramenta visual poderosa, que permite mapear todos os elementos essenciais de uma empresa em apenas uma página.

Mais do que um simples quadro, ele é um guia estratégico para identificar oportunidades, reduzir riscos e alinhar visão, execução e métricas de performance. 

Seja para estruturar uma startup, revisar o posicionamento de uma empresa consolidada ou planejar investimentos em SEO, mídia paga ou campanhas de CPA, o Canvas ajuda a enxergar o todo de maneira prática e integrada.

Quer entender mais sobre essa ferramenta? Leia o conteúdo completo!

O que é o Business Model Canvas?

O Business Model Canvas, ou simplesmente Canvas, foi criado por Alexander Osterwalder como um modelo visual para desenhar, discutir e inovar modelos de negócio. Ele organiza em nove blocos os principais aspectos que fazem uma empresa existir e prosperar: desde a proposta de valor até as fontes de receita.

O diferencial é a simplicidade: em vez de dezenas de páginas de plano de negócios, o Canvas traz uma visão macro em uma única tela, favorecendo decisões rápidas e estratégicas.

Quais são os blocos do Business Model Canvas?

Os nove blocos do Canvas representam diferentes dimensões de uma empresa. Sendo cada um deles:

1. Proposta de valor

A proposta de valor é o coração do Canvas. É o que diferencia sua empresa no mercado.

  • Quais problemas você resolve?
  • Quais benefícios entrega?
  • Por que o cliente deve escolher sua solução e não a do concorrente?

Uma boa proposta de valor conecta diretamente a marca às dores e desejos do público. Por exemplo: uma agência de marketing pode definir como proposta de valor “aumentar o ROI de empresas B2B por meio de SEO e mídia paga integrada”.

  1. Principais parcerias

Nenhum negócio cresce sozinho. As parcerias são essenciais para otimizar recursos e potencializar resultados.

  • Quem são os fornecedores estratégicos?
  • Quais alianças fortalecem seu modelo de negócio?

No caso de empresas digitais, podem incluir desde plataformas de análise de dados até influenciadores estratégicos ou agências parceiras.

3. Atividades principais

São as ações críticas que sua empresa precisa executar para entregar a proposta de valor.

  • Uma indústria pode ter como atividade central a produção.
  • Uma consultoria, a análise e a recomendação estratégica.
  • Uma empresa de marketing, a criação de campanhas e otimização de CPA.

Definir bem as atividades principais ajuda a priorizar investimentos e estruturar equipes.

4. Recursos principais

Aqui o questionamento é simples: o que é indispensável para que a empresa funcione? 

  • Recursos humanos (talentos e competências).
  • Recursos físicos (espaço, equipamentos, tecnologia).
  • Recursos financeiros (capital de giro, crédito, investidores).
  • Recursos intelectuais (marca, patentes, know-how).

No marketing, por exemplo, ferramentas de SEO e gestão de mídia paga podem ser recursos críticos para escalar resultados.

5. Relacionamento com os clientes

Esse bloco define como a empresa se conecta e mantém sua base de clientes.

  • Atendimento consultivo?
  • Automação de marketing?
  • Relacionamento personalizado via CRM?

Hoje, experiências consistentes valem tanto quanto preço ou produto. Uma boa estratégia de relacionamento fortalece fidelização e aumenta o LTV.

6. Canais

São os meios usados para comunicar, entregar e vender a proposta de valor.

  • Canais digitais: site, redes sociais, e-mail marketing.
  • Canais físicos: lojas, distribuidores, eventos.
  • Canais pagos: mídia paga, links patrocinados, afiliados.

O segredo é combinar canais para gerar presença de marca e eficiência de conversão.

7. Segmento de clientes

Aqui se define claramente quem a empresa atende.

  • Mercado de nicho ou de massa?
  • B2B ou B2C?
  • Clientes premium ou sensíveis a preço?

Segmentar corretamente permite construir estratégias direcionadas, inclusive no marketing digital. Uma campanha de SEO pode ter um tom educativo, enquanto uma campanha de CPA foca em conversão imediata.

8. Estrutura de custos

Mapear os principais custos ajuda a calcular viabilidade e margem de lucro.

  • Custos fixos: salários, aluguel, licenças.
  • Custos variáveis: insumos, logística, mídia paga.
  • Custos estratégicos: pesquisa, inovação, branding.

É aqui que o CFO costuma ter maior atenção, pois impacta diretamente na saúde financeira.

9. Fontes de Receita

Por fim, o Canvas detalha como a empresa gera receita.

  • Venda de produtos ou serviços.
  • Assinaturas ou modelos de recorrência.
  • Publicidade ou comissão por performance (como CPA).

Ao cruzar fontes de receita com a proposta de valor e custos, é possível identificar oportunidades de ampliar margens.

Como aplicar o Business Model Canva?

Aplicar o Business Model Canvas não é apenas preencher nove blocos. É um processo estratégico que exige análise, debate e tomada de decisão. Algumas etapas importantes:

  1. Reunir as lideranças: CEOs, CFOs e gestores de marketing devem estar na mesma mesa. Isso garante visão ampla e evita desalinhamentos.

  2. Mapear informações reais: Use dados de mercado, análises financeiras e métricas de marketing. ROI, CAC, LTV e ticket médio devem embasar o Canvas.

  3. Preencher os blocos colaborativamente : Use post-its, quadros digitais ou softwares de modelagem. O Canvas deve ser visual e de fácil atualização.

  4. Validar com clientes e mercado: Antes de escalar, teste hipóteses. Campanhas de SEO e mídia paga podem ser ótimos laboratórios para validar proposta de valor e canais.

  5. Revisar periodicamente: O Canvas não é estático. O mercado muda, e a estratégia precisa acompanhar.

Pronto para transformar seu Business Model Canvas em resultados concretos? Fale com o Grupo OM! Entre em contato e vamos desenhar seu próximo ciclo de crescimento.

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