Mês: outubro 2025
LTV: O que é e qual sua importância?
Se existe um indicador que deve estar sempre no radar de quem trabalha com growth marketing, esse indicador é o LTV. Conhecer o Lifetime Value do seu cliente significa ter em mãos um verdadeiro farol para decisões estratégicas, seja no planejamento de campanhas de mídia paga, seja no direcionamento das ações de marketing de conteúdo ou até na definição de metas de aquisição.
Para analistas e gerentes de marketing, entender o LTV é fundamental não só para medir resultados, mas para orientar todo o processo de comunicação integrada, otimizando investimentos e garantindo sustentabilidade no crescimento do negócio.
Vamos mergulhar nesse conceito e descobrir como ele pode transformar suas estratégias?
O que é LTV?
LTV é a sigla para Lifetime Value, ou valor do tempo de vida do cliente. Trata-se de uma métrica que estima quanto, em média, cada cliente gera de receita para a empresa ao longo de toda a sua relação comercial.
Em outras palavras, é a soma de tudo o que o cliente tende a gastar enquanto permanecer ativo na sua base.
Imagine duas situações distintas:
Um cliente compra apenas uma vez no seu e-commerce e nunca mais retorna.
Outro cliente faz compras recorrentes, volta a cada mês, indica amigos e gera mais receita ao longo do tempo.
Ambos custam para serem adquiridos, mas têm valores completamente diferentes para o negócio. O segundo, evidentemente, possui um LTV muito maior.
Saber identificar e calcular o Lifetime Value ajuda a segmentar melhor as ações de marketing, priorizar investimentos e encontrar formas de aumentar o retorno sobre cada cliente.
Como calcular o LTV?
O cálculo do LTV pode variar conforme o modelo de negócio. Mas, simplificando, a fórmula clássica é:
LTV = Valor médio de compra x Frequência média de compra x Tempo médio de relacionamento
Parece díficil, mas vamos detalhar cada parte!
Valor médio de compra é quanto, em média, o cliente gasta por pedido ou transação.
Frequência média de compra indica quantas vezes o cliente realiza compras em um determinado período.
Tempo médio de relacionamento representa por quanto tempo o cliente continua comprando ou interagindo com a empresa.
Por exemplo, se um cliente gasta R$ 200 por compra, compra 3 vezes por ano e permanece ativo por 4 anos, o LTV seria:
R$ 200 x 3 x 4 = R$ 2.400
Vale destacar que, em negócios de receita recorrente como SaaS, o LTV costuma ser calculado também considerando churn, a taxa de cancelamento. Nesse caso, a fórmula é:
LTV = Ticket médio mensal / Taxa de churn
Se o ticket médio mensal for R$ 100 e a taxa de churn mensal for 5%, o LTV seria:
R$ 100 / 0,05 = R$ 2.000
Além da receita, empresas mais avançadas podem incluir custos variáveis ou margem bruta no cálculo, para ter uma visão mais realista do lucro esperado com cada cliente.
Por que é importante acompanhar o LTV?
Medir e acompanhar o LTV é essencial porque ele orienta decisões que vão muito além do marketing. O Lifetime Value impacta desde a definição de orçamentos até estratégias de produto, pricing e atendimento.
Dentre as principais razões pelas quais o LTV deve ser observado de perto, as mais importantes são:
Definição do CAC aceitável
Saber o LTV permite definir até quanto você pode gastar para adquirir um cliente, o chamado CAC, sem comprometer a saúde financeira do negócio.
Previsibilidade de receita
Negócios com alto LTV tendem a ter receitas mais estáveis, pois clientes fiéis trazem receita recorrente. Isso ajuda no planejamento de crescimento e até em negociações com investidores.
Melhor segmentação de investimento
Ao identificar os clientes de maior LTV, é possível concentrar esforços de marketing de conteúdo, SEO, mídia paga e outras ações nos segmentos mais rentáveis.
Estratégia de retenção
Entender o Lifetime Value impulsiona o investimento em estratégias de retenção, reduzindo churn e maximizando a receita ao longo do tempo.
Para te ajudar a entender melhor, trouxemos dois segmentos que ressaltam ainda mais a importância desse cálculo.
LTV para E-commerce
No e-commerce, o LTV é particularmente relevante porque, muitas vezes, os custos de aquisição são altos e a concorrência acirrada reduz as margens.
Empresas que dominam o LTV sabem exatamente quanto podem investir em mídia paga para atrair novos clientes sem prejudicar a lucratividade. Além disso, podem identificar segmentos com maior potencial de recompra e criar estratégias como programas de fidelidade, descontos progressivos ou personalização de ofertas.
Outro ponto crucial no e-commerce é a importância do LTV para o planejamento de estoque. Clientes com maior Lifetime Value ajudam a projetar demandas futuras e a equilibrar compras e logística.
LTV para Startup
Para startups, especialmente as digitais e SaaS, o LTV é ainda mais crítico. O ciclo de vendas costuma ser longo e o CAC elevado.
Investidores e fundos de venture capital frequentemente analisam a relação entre LTV e CAC para entender a escalabilidade do negócio. Se o Lifetime Value não supera o CAC por uma boa margem, há risco de o modelo não ser sustentável.
Startups podem usar o LTV para priorizar funcionalidades que aumentem a retenção, definir preços que elevem o ticket médio sem aumentar churn e justificar investimentos em marketing ou expansão internacional.
Além disso, conhecer o LTV ajuda as startups a alinhar sua estratégia de comunicação integrada, priorizando canais e formatos que gerem mais valor no longo prazo.
Como aumentar o LTV?
Se o LTV é tão relevante, como aumentá-lo na prática? Existem várias estratégias, e todas passam por entender profundamente o comportamento do cliente e entregar valor contínuo.
Alguns caminhos passam pela personalização da experiência, uso de marketing de conteúdo para educar e manter o relacionamento ativo, garantindo também melhores resultados em SEO e redução de custos de aquisição.
A comunicação integrada é outra peça-chave para aumentar o LTV. Quando todas as mensagens da marca, seja por e-mail, redes sociais ou mídia paga, estão alinhadas, o cliente sente confiança e permanece mais tempo na base.
Atendimento ágil e eficiente também faz diferença, pois clientes satisfeitos tendem a permanecer ativos e consumir mais.
Os programas de fidelidade, por sua vez, incentivam recompensas por frequência de compra ou engajamento, prolongando o relacionamento.
Cada ação precisa estar alinhada à realidade do seu negócio e ao perfil do cliente ideal. Mais do que aumentar o LTV em números, o objetivo deve ser construir relações duradouras e lucrativas.
Qual a relação entre LTV e CAC?
Uma das métricas mais usadas em conjunto com o LTV é o CAC, o Custo de Aquisição de Cliente. A relação entre as duas é vital, afinal, de nada adianta ter clientes com Lifetime Value alto se o custo para adquiri-los for ainda maior.
A regra prática é que o LTV seja pelo menos três vezes maior do que o CAC. Ou seja, se você gasta R$ 500 para adquirir um cliente, espera-se que o LTV seja, no mínimo, R$ 1.500. Essa proporção garante que, além de pagar os custos de aquisição, o negócio consiga lucrar e reinvestir em crescimento.
Empresas que trabalham com margens pequenas, como e-commerces, precisam ter atenção redobrada nesse equilíbrio. O mesmo vale para startups, que podem até operar inicialmente no prejuízo para crescer, mas precisam mostrar que o LTV supera o CAC no médio prazo.
Agências de marketing que atuam em growth, mídia paga ou SEO têm um papel estratégico nesse cenário. Elas ajudam as empresas a baixar o CAC e a elevar o LTV, encontrando o mix ideal de canais, campanhas e formatos para conquistar e reter clientes.
No fim das contas, acompanhar e otimizar o Lifetime Value é investir na sustentabilidade do negócio. É garantir que cada cliente conquistado não seja apenas uma venda isolada, mas um parceiro de longo prazo e altamente rentável.
Quer saber como estratégias inteligentes podem elevar o LTV da sua marca? No Grupo OM, unimos expertise em marketing de conteúdo, mídia paga, SEO e comunicação integrada para transformar dados em resultados!
Fale com a gente e entenda como podemos impulsionar o crescimento sustentável do seu negócio.
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Go to Market (GTM): como aplicar?
Todo novo produto nasce de uma boa ideia, mas é a execução que define se ele vai ou não se transformar em sucesso.
E entre o planejamento e a chegada ao mercado, há um caminho que precisa ser traçado com clareza: o Go to Market, ou simplesmente GTM.
Essa é a estratégia que conecta produto, público, canais e mensagem em um plano de lançamento que realmente faz sentido para o mercado.
Não é apenas sobre vender, mas sobre como chegar até as pessoas certas com uma proposta de valor relevante, alinhando marketing, vendas e comunicação.
Quer saber como transformar essa estratégia em resultados práticos?
Neste artigo, você vai entender passo a passo como estruturar um plano de Go to Market, das definições iniciais aos principais elementos que fazem um lançamento dar certo.
Vamos lá?
O que é uma estratégia de Go to Market?
Mais do que um plano de lançamento, uma estratégia de Go to Market (GTM) é a ponte entre o que uma empresa oferece e o que o mercado realmente precisa.
Ela define como um produto, serviço ou solução será levado ao público, de maneira coordenada e sustentável, conectando visão de negócio, marketing, vendas e experiência do cliente em um único movimento.
Na prática, o GTM é uma metodologia que busca responder a quatro perguntas fundamentais:
- Quem é o público que queremos atingir?
- Qual problema ele enfrenta e como nossa solução resolve essa dor?
- Por que o mercado deve escolher a nossa marca e não outra?
- Por quais canais e mensagens essa proposta será comunicada?
Quando bem estruturado, o Go to Market funciona como um mapa estratégico. Ele antecipa desafios de posicionamento, reduz riscos de investimento e garante que a entrada no mercado aconteça com clareza de propósito e direcionamento tático.
Um ponto essencial é que o GTM não se limita ao marketing. Ele é uma construção transversal que envolve:
- Produto, para garantir aderência às demandas do mercado;
- Marketing e comunicação, responsáveis por gerar percepção e desejo;
- Vendas, que traduzem a proposta em conversão e relacionamento;
- Atendimento e pós-venda, que sustentam a experiência e impulsionam a retenção.
Essa integração faz do GTM uma ferramenta poderosa para qualquer empresa que queira crescer de forma estratégica. Ele une marketing de conteúdo, mídia paga, SEO, branding em torno de um objetivo: lançar, posicionar e escalar com consistência.
O Go to Market também é essencial em momentos de reposicionamento, expansão geográfica, lançamento de novos canais digitais ou até mudanças de modelo de negócio.
Em todos esses cenários, ele atua como um norte estratégico. É um roteiro que guia a marca desde a pesquisa de mercado até a mensuração dos primeiros resultados.
As etapas de uma estratégia Go-to-Market
Toda estratégia GTM nasce de um ponto central: clareza. É preciso entender o mercado, o momento e o propósito de estar ali.
E é justamente por isso que o processo segue duas etapas bem definidas, que garantem que cada decisão leve o produto na direção certa. Conheça cada uma delas:
Definição
Antes de qualquer ação, vem o diagnóstico. O que o produto entrega? Qual problema resolve? Qual é a lacuna que ele preenche no mercado?
Responder a essas perguntas ajuda a transformar a ideia em uma oferta com propósito, guiando o tom da comunicação e o tipo de campanha que fará sentido.
Essa fase também envolve análise de concorrência e estudo de comportamento de público, o que garante que cada decisão seja tomada com base em dados, e não apenas em intuição.
Finalidade
Toda empresa quer vender, mas o GTM vai além. Sua finalidade é definir o caminho até o sucesso comercial, conectando objetivos de negócio às ações de marketing e vendas.
Ele não se limita a “lançar um produto”, mas a posicionar uma proposta de valor no mercado e isso exige consistência entre discurso, canais e experiência de marca.
Quando aplicar o Go-to-Market?
Muitos profissionais associam o Go to Market apenas ao momento de lançar um produto inédito. Mas, na prática, ele é um modelo estratégico que se aplica a qualquer situação em que uma empresa precise reposicionar sua oferta, validar um novo mercado ou ajustar a comunicação à jornada do cliente.
O GTM é especialmente útil em quatro cenários:
- Lançamento de um novo produto ou serviço.
Aqui, o foco está em garantir que a entrada no mercado seja planejada e mensurável. O GTM define como o produto será comunicado, quais canais terão prioridade e quais indicadores de sucesso acompanharão o desempenho. - Reposicionamento de marca.
Quando uma empresa muda seu discurso, público ou proposta de valor, o GTM serve como um guia de transição. Ele ajuda a alinhar marketing, branding, vendas e experiência do cliente para que o novo posicionamento seja percebido de forma consistente. - Expansão para novos mercados.
Seja a nível regional ou internacional, o GTM é essencial para entender o comportamento local do consumidor, ajustar preços, adaptar mensagens e identificar os canais de mídia mais eficientes. - Adoção de novos canais de aquisição.
Marcas que passam a investir em mídia paga, SEO ou marketing de conteúdo, por exemplo, também se beneficiam de um plano de Go to Market. Ele garante que a entrada nesses ambientes digitais aconteça com estratégia e não por tentativa e erro.
Em todos esses contextos, o GTM funciona como uma bússola. Ele conecta os times e dá clareza sobre onde investir, o que comunicar e como mensurar resultados.
Mais do que uma ferramenta de lançamento, o Go to Market é uma mentalidade de gestão orientada por dados e propósito que transforma cada movimento de marketing em uma decisão estratégica.
Quais os principais elementos de um GTM?
Após compreender quando uma estratégia de Go to Market deve ser aplicada, é hora de olhar para dentro da estrutura que sustenta essa jornada.
Cada lançamento bem-sucedido nasce da combinação equilibrada entre análise, posicionamento, comunicação e mensuração. E é essa integração que transforma o GTM em uma ferramenta estratégica, não apenas tática.
Um plano de Go to Market funciona como um ecossistema: cada elemento influencia o outro e, juntos, eles garantem que a marca chegue ao mercado com coerência e propósito.
Conheça cada um deles:
Público-alvo
Nenhuma estratégia começa pela marca, ela começa pelas pessoas.
Definir o público-alvo vai muito além de traçar um perfil demográfico. É compreender motivações, dores, hábitos e contextos de decisão, identificando o que realmente move esse consumidor.
Quanto mais profundo for o conhecimento sobre o público, mais precisos serão o tom da mensagem, o planejamento de mídia e a escolha dos canais.
É aqui que dados, pesquisas e escuta ativa se tornam aliados para desenhar uma comunicação que fala com o cliente, não apenas para ele.
Concorrência
Se o público mostra onde queremos chegar, a concorrência revela o terreno em que estamos pisando.
Analisar players diretos e indiretos ajuda a identificar oportunidades, ameaças e padrões de comportamento do mercado. Mais do que observar, o GTM bem construído interpreta: entende o que está sendo bem-feito, o que falta ser explorado e como se destacar nesse cenário.
Essa leitura de contexto é o que impede uma marca de lançar algo “a mais do mesmo” e permite criar uma proposta que realmente se diferencia.
Posicionamento e proposta de valor
O posicionamento é o eixo que sustenta o GTM. É a resposta à pergunta: por que escolher a sua marca e não outra?
Ele define como o produto será lembrado, qual dor resolve e o que comunica emocionalmente. Já a proposta de valor traduz essa essência em um benefício claro e tangível, algo que o público entenda rapidamente e queira experimentar.
Uma boa proposta une razão e emoção. Fala de preço, qualidade ou tecnologia, mas também de propósito, estilo de vida e aspiração. É nesse equilíbrio que o produto encontra seu espaço real no mercado.
Canais de aquisição
Com o público mapeado e o posicionamento definido, chega o momento de traçar o caminho.
Os canais de aquisição são o elo entre estratégia e execução. E aqui não existe uma fórmula única: cada produto demanda uma combinação própria entre tráfego pago, SEO, marketing de conteúdo, influenciadores e outros.
Mais do que escolher canais, o desafio é criar uma jornada coesa onde o consumidor perceba continuidade entre o primeiro anúncio, o conteúdo que consome e o ponto de conversão.
Mensagem
A mensagem é o fio condutor da experiência. É ela que traduz a essência da marca em uma linguagem acessível e envolvente.
Um bom GTM garante consistência entre todas as frentes de comunicação: o que o público lê em um post, escuta em um spot ou vê em um anúncio precisa reforçar a mesma promessa.
Quando a mensagem é clara e coerente, ela não apenas vende, mas constrói percepção de marca.
Métricas de sucesso
Nenhum plano é completo sem indicadores de marketing. As métricas do GTM são o que mostram se a estratégia está funcionando e onde ajustar o percurso.
Elas devem refletir os objetivos traçados: pode ser aumento de tráfego qualificado, crescimento em buscas orgânicas, CAC, LTV ou taxa de retenção.
Mais importante do que acompanhar números é interpretar tendências, transformando dados em decisões de negócio.
Cronograma de ações
Por fim, o GTM ganha ritmo.
O cronograma é o mapa que organiza as entregas e garante que todas as áreas caminhem no mesmo compasso, da criação de campanhas à mensuração de resultados.
Em um cenário de marketing cada vez mais ágil, ele funciona como uma bússola para priorizar, testar e ajustar, sem perder o foco no objetivo final.
No fim, o Go to Market é menos sobre lançamento e mais sobre orquestração. É fazer com que cada ação de marketing, cada peça de conteúdo e cada investimento em mídia apontem para o mesmo norte.
E quando essa sincronia acontece, o resultado não é apenas vender mais rápido: é construir uma marca que chega ao mercado com propósito e permanece relevante com o tempo.
Se a sua empresa está prestes a lançar algo novo, reposicionar uma marca ou explorar novos canais, vale olhar para o GTM como o primeiro passo de uma jornada estratégica.
No Grupo OM, essa jornada é conduzida por times especializados em mídia, estratégia, tecnologia e conteúdo, prontos para transformar planos em resultados de verdade.
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Por que ter uma cultura de feedback é essencial?
Em um ambiente de trabalho em constante transformação, a busca por uma melhoria contínua é mais do que uma meta. É uma necessidade.
E, para alcançar esse objetivo, nada é mais fundamental do que fomentar a cultura de feedback.
Muitos ainda veem o feedback como uma conversa formal, restrita a momentos de avaliação de desempenho. Mas a verdade é que essa conversa vai muito além: é a base para a evolução de pessoas e de negócios.
O valor do diálogo aberto
Uma cultura de feedback forte se traduz em um ambiente onde as pessoas se sentem à vontade para dar e receber retornos, de forma honesta e construtiva.
Essa prática gera resultados positivos para todos.
Para os colaboradores, o feedback oferece clareza sobre o próprio desempenho e sobre o que a empresa espera. Segundo um levantamento da Harvard Business Review, 72% dos profissionais consideram o feedback essencial para aprimorar sua performance. Ao receberem reconhecimento, eles se sentem mais valorizados e engajados.
Para as empresas, o diálogo contínuo se torna um motor de crescimento. Um estudo da Gallup revelou que empresas com uma forte cultura de feedback são 21% mais rentáveis e têm 2,7 vezes mais chances de ter colaboradores engajados. Isso porque a comunicação transparente reduz falhas, aumenta a produtividade e fortalece a retenção de talentos.
Cléia Dainez, Gerente de RH do Grupo OM, sabe bem da importância das trocas entre empresa e colaborador. “A cultura de uma empresa é construída todos os dias, nas relações de confiança, nas conversas sinceras e no espaço que oferecemos para o feedback, o que nos permite crescer tanto como equipe quanto como organização”, afirmou.
Do desenvolvimento individual à excelência coletiva
O feedback não se limita a apontar o que precisa ser melhorado. Ele é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento, que ajuda a identificar pontos fortes e a guiar o crescimento profissional.
Quando os colaboradores entendem que o retorno é uma oportunidade, a mentalidade da equipe muda para uma busca constante por evolução.
Essa filosofia está no DNA do Grupo OM, que investe na seleção, no treinamento e na motivação de seus profissionais, chamados de Ideativos. O reconhecimento como uma empresa “Great Place to Work” pelo segundo ano consecutivo confirma que o foco nas pessoas é o caminho certo para o sucesso.
Rodrigo Rodrigues, VP Executivo da empresa, explicou essa relação essencial: “como uma empresa de prestação de serviços qualificados, nossa maior atenção é com nossos talentos. Desde nossa fundação, há mais de 50 anos, desenvolvemos ações para selecionar adequadamente, treinar assertivamente e motivar constantemente. O reconhecimento do GPTW é muito importante para nós, pois indica que estamos no caminho certo.”
A cultura que impulsiona a estratégia
Como disse o escritor e pai da administração moderna, Peter Drucker, “a cultura come a estratégia no café da manhã”. Ou seja, uma boa estratégia não se sustenta sem um ambiente de trabalho saudável, construído sobre a confiança e a transparência.
É por isso que a cultura de feedback é um pilar estratégico. Ela empodera as pessoas, impulsiona a inovação e, no fim, constrói uma organização mais forte e adaptável. Em um mundo de negócios que exige melhoria contínua, o feedback é o ingrediente essencial para o crescimento sustentável.
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Contato de Imprensa
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Partnership: Como funciona?
A cultura de dono virou uma das expressões mais desejadas nas empresas. No marketing, especialmente, onde a pressão por performance é constante e o talento é o ativo mais valioso, encontrar formas de engajar pessoas além do salário, virou prioridade estratégica.
É nesse contexto que o modelo de partnership ganha força. Mais do que uma tendência de gestão, ele representa uma nova forma de enxergar o trabalho: como uma construção compartilhada, onde o sucesso da empresa e o sucesso individual caminham lado a lado.
Quer entender como esse modelo pode transformar como sua agência pensa gestão, performance e crescimento? Então siga a leitura!
O que significa partnership nas empresas?
Na prática, partnership é sobre transformar colaboradores em sócios. Mas na essência, é sobre dividir futuro.
Em uma agência de marketing, esse modelo redefine o vínculo entre talento e negócio. Profissionais que antes eram apenas “contratados” passam a atuar como protagonistas da estratégia. Um head de mídia deixa de pensar só em campanhas e começa a avaliar margens, churn de clientes e até novos modelos de precificação. Um diretor de criação passa a enxergar o briefing com olhar de oportunidade e não apenas de entrega.
É como se cada área deixasse de operar em silos e passasse a jogar o mesmo jogo: o da sustentabilidade da agência. E isso muda tudo.
O partnership é, antes de tudo, um modelo de confiança. Ele exige que a liderança compartilhe não só lucros, mas decisões, responsabilidades e riscos. Por isso, não se trata apenas de “dar participação”, mas de construir uma cultura em que todos pensem como donos e ajam como tal.
Como implementar o Programa de Partnership?
Não existe fórmula pronta, mas existe direção. O ponto de partida é entender que o partnership precisa nascer de dentro para fora. Ele não é uma estratégia de retenção, é uma filosofia de gestão.
O primeiro passo é identificar quem realmente tem perfil de parceiro. Nem sempre é o colaborador mais antigo, e nem sempre é o mais técnico. São pessoas que têm visão de negócio, comportamento ético e capacidade de liderar sem precisar de crachá.
Depois vem o desenho do modelo. Algumas agências optam por participação nos lucros, outras vão além e abrem cotas ou ações.
Há ainda as que criam um formato híbrido: primeiro, um bônus vinculado à performance; depois, a possibilidade de se tornar sócio.
O segredo é garantir que o modelo seja escalável e transparente. Todos precisam entender como se chega lá e o que muda quando se chega.
A governança também precisa evoluir junto. Decisões, relatórios, indicadores e responsabilidades precisam estar claros. Um bom programa de partnership não acontece no improviso, ele nasce com base em regras, mas floresce na cultura.
Quais os principais cuidados na implementação?
Um erro comum é acreditar que o partnership resolve problemas de engajamento por si só. Ele não é uma recompensa, é um contrato simbólico.
Antes de abrir o capital da cultura, é preciso testar o quanto o time está preparado para isso. Quando o partner entra, ele não ganha apenas bônus: ganha obrigações, exposição e o dever de pensar no coletivo.
Outro cuidado importante está na comunicação. Transparência é a alma do modelo. O time precisa entender os critérios, o tempo de maturação e as métricas de avaliação. Quando os critérios são nebulosos, o modelo perde credibilidade e o efeito é o oposto: frustração.
Também é indispensável o suporte jurídico e contábil. Cada tipo societário exige um formato diferente de contrato, e erros nessa etapa podem gerar problemas fiscais sérios. É o tipo de modelo que precisa ser bonito no PowerPoint, mas ainda mais sólido no jurídico.
Como implementar o Programa de Stock Options?
O Stock Options é uma das versões mais sofisticadas do partnership, e vem ganhando espaço fora do universo das startups.
Em agências de marketing e empresas de growth, ele funciona como um mecanismo para atrelar resultados de longo prazo à valorização da empresa. O profissional recebe o direito de comprar ações por um preço fixo após determinado período, o famoso vesting.
Imagine um head de performance que, ao longo de três anos, contribui para aumentar o faturamento e reduzir o CAC de clientes. Ao final desse período, ele pode exercer suas opções e se tornar sócio de fato, participando dos resultados da empresa que ajudou a escalar.
Esse tipo de programa cria um vínculo emocional e econômico. É quando o profissional entende que cada resultado de SEO, cada lead qualificado e cada venda conquistada se traduz, lá na frente, em valorização real.
Mais do que um incentivo financeiro, o Stock Options cria uma ponte entre a operação e a estratégia. E, em um setor em que a velocidade das mudanças é alta, essa conexão de longo prazo faz toda a diferença.
De que forma o colaborador pode entrar na Sociedade Anônima?
Quando o modelo é estruturado como Sociedade Anônima (S.A.), o colaborador pode adquirir ações e se tornar um acionista da empresa. É um formato mais complexo, mas também mais sólido.
Em grupos de comunicação ou holdings que reúnem diversas agências, isso permite que o colaborador tenha participação proporcional e direito a voto em decisões importantes.
A entrada pode acontecer de diferentes maneiras: compra direta de ações, conversão de bônus em participação ou distribuição gradual conforme metas e tempo de casa.
O que realmente importa, no entanto, é o mindset por trás do processo. O partner deixa de ser alguém que apenas executa para se tornar alguém que co-cria o futuro do negócio. E isso muda a relação entre agência e profissional em todos os níveis.
Quais são os benefícios do partnership?
A lista é longa, mas o impacto real se resume em uma palavra: comprometimento.
Quando o colaborador se torna sócio, o trabalho ganha outro significado. O resultado de uma campanha de mídia não é só um KPI no dashboard, é um indicador que afeta o crescimento da empresa da qual ele faz parte. O fechamento de uma nova conta não é apenas um ganho de fee, é uma conquista que ele compartilha.
Além do engajamento, o partnership é um dos modelos mais eficazes de retenção de talentos. Em mercados competitivos como o de marketing digital e e-commerce, onde profissionais recebem propostas constantemente, a sensação de pertencimento é o diferencial que os mantém.
Outro benefício está na diversificação das perspectivas. Quando os sócios vêm de diferentes áreas (mídia, criação, BI, planejamento, vendas) a empresa passa a tomar decisões mais inteligentes, equilibrando visão criativa e racional.
E há ainda o ganho de reputação. Agências que adotam o partnership comunicam ao mercado que valorizam o capital humano. Isso atrai novos talentos e fortalece a marca empregadora, algo essencial para empresas que vivem de pessoas e ideias.
Quais são os riscos do partnership?
Nenhum modelo de gestão é imune a riscos, e o partnership não é exceção.
O primeiro é o risco da vaidade, afinal, dividir poder exige maturidade. Quando o propósito é coletivo, o ego precisa ficar do lado de fora da sala. Se a liderança não estiver pronta para compartilhar decisões, o modelo pode se tornar apenas uma formalidade.
O segundo risco é a falta de preparo para lidar com o tempo. O partnership é um jogo de longo prazo. Os resultados não aparecem de imediato, e isso pode gerar impaciência entre os participantes. É preciso reforçar constantemente a visão de futuro e os ganhos cumulativos.
Há também riscos legais e fiscais que exigem assessoria especializada. Modelos mal estruturados podem gerar passivos difíceis de reverter.
Por fim, existe o risco cultural. Nem toda equipe está pronta para ser dona. Alguns preferem a segurança da hierarquia tradicional, e tudo bem. O sucesso do partnership depende do alinhamento entre propósito, cultura e maturidade do time.
Até aqui, entendemos que o partnership é mais do que uma prática de gestão: é uma nova filosofia de negócios. Ele representa a transição das agências de marketing de estruturas centralizadas para ecossistemas colaborativos, onde cada pessoa entende seu papel na construção do todo.
No fim das contas, é sobre acreditar que o verdadeiro valor de uma agência está nas pessoas que a constroem todos os dias e que dividir resultados não enfraquece o negócio, fortalece a sua base.
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